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Operação Lama Asfáltica

PF cumpre mandado de busca e apreensão em apartamento de Puccinelli

10 Mai 2016 - 08h38
Policiais federais no prédio onde mora o ex-governador de MS - Crédito: Foto: Gabriela Pavão/ G1 MSPoliciais federais no prédio onde mora o ex-governador de MS - Crédito: Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS
A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União e a Receita Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a 2ª fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama, em Campo Grande e em São Paulo. Um dos alvo de mandado de busca e apreensão foi no apartamento do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Policiais ficaram no imóvel, localizado no Jardim dos Estados, bairro nobre da Capital, por aproximadamente duas horas e saíram de lá com malotes.

O objetivo dessa nova fase é apurar procedimentos utilizados pelos investigados na aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.


A organização criminosa, segundo a PF, é especializada em desviar recursos públicos, inclusive federais, atua no ramo de pavimentação de rodovias, construções e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica. Os contratos sob investigação envolvem mais de R$ 2 bilhões.

Cerca de 200 policiais federais, 28 servidores da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal dão cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão e a 15 mandados de prisão temporária, nos municípios de Campo Grande/MS, Rio Negro/MS, Curitiba/PR, Maringá/PR, Presidente Prudente/SP e Tanabi/SP. Também são cumpridos 24 mandados de sequestro de bens de investigados.

Durante a primeira fase da Operação, cujas investigações iniciaram-se em 2013, foi constatada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a Administração Pública. A organização atuava mediante a prática de corrupção de servidores públicos e fraudes em licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.

Nesta segunda fase, Fazendas de Lama, após a análise dos materiais apreendidos na primeira, por meio de fiscalizações realizadas pela CGU e Relatórios da Receita Federal, verificou-se fortes indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro. Constatou-se que esses crimes inclusive eram decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de tais valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie.

Os presos serão encaminhados à Superintendência da PF, em Campo Grande/MS, bem como os materiais objetos das buscas e apreensões.

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