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Palestina apresentará na ONU minuta contra colônias judaicas

19 Jan 2011 - 13h05
Bandeira palestina, içada pela primeira vez na sede da OLP - Crédito: Foto: France PresseBandeira palestina, içada pela primeira vez na sede da OLP - Crédito: Foto: France Presse
Os palestinos apresentarão nesta quarta-feira aos membros do Conselho de Segurança da ONU a minuta de uma resolução palestino-pan-árabe contra os assentamentos judaicos nos territórios ocupados, revelou um alto funcionário palestino.

\"Apresentaremos a minuta final da resolução aos Estados-membros hoje\", declarou o assessor presidencial palestino, Nabil Shaath, em comunicado de imprensa divulgado nesta quarta-feira.

No entanto, Shaath, que também é um destacado negociador de paz, acrescentou que, \"até agora, a data para o debate do documento da resolução ainda não foi fixada pelo Conselho de Segurança\".

Os palestinos decidiram promover a resolução que condena as colônias judias em território ocupado após Israel ter retomado a construção nos assentamentos da Cisjordânia, em setembro passado.

O Executivo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se recusou a prorrogar a interrupção parcial de dez meses na edificação nas colônias, motivo da atual estagnação no processo de paz entre israelenses e palestinos intermediado pelos Estados Unidos.

Perguntado sobre um eventual veto dos EUA à proposta de resolução, Shaath respondeu que é pouco provável em um momento em que o Governo do presidente Barack Obama solicita a Israel o congelamento da construção nessas colônias.

\"A minuta de resolução estabelece que os assentamentos são ilegais, obstruem o processo de paz e devem cessar. Isso é o que os americanos estão dizendo também\", sustentou o negociador palestino.

Diante da paralisação brusca do processo de negociação, os palestinos também buscam o reconhecimento internacional a um Estado com capital em Jerusalém Oriental e com base nas fronteiras de 1967, anteriores à Guerra dos Seis Dias.

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse nesta terça-feira em Jericó que Moscou não mudou sua posição desde 1988, quando reconheceu um Estado palestino independente com capital em Jerusalém Oriental.

Até o momento seis países latino-americanos - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Equador -, reconheceram ou anunciaram que reconhecerão o Estado palestino em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, territórios ocupados por Israel há quase 45 anos.

Nesta terça-feira, a bandeira palestina foi içada pela primeira vez na frente da delegação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, apesar de o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, ter afirmado que isso não implicava em uma mudança no status da missão nos EUA.


(G1.com)

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