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Otan acusa Kadhafi de usar civis como escudos humanos na Líbia

06 Abr 2011 - 22h35
Rebelde ora no front de batalha próximo à cidade líbia de Brega nesta quarta-feira - Crédito: Foto: APRebelde ora no front de batalha próximo à cidade líbia de Brega nesta quarta-feira - Crédito: Foto: AP
Os rebeldes da Líbia voltaram nesta quarta-feira (6) a ganhar terreno na tentativa de retomar um porto petrolífero, mas continuaram acusando a Otan de agir lentamente demais na tentativa de enfraquecer as tropas do ditador Muammar Kadhafi.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte, que lidera a ofensiva ocidental no país, disse que Kadhafi dificultava cada vez mais os ataques aéreos, ao ocultar suas forças em áreas densamente povoadas e ao usar civis como escudos humanos.

No leste, insurgentes mal treinados voltaram a avançar para o oeste rumo ao porto petrolífero de Brega, retomando o terreno perdido na véspera.

Os rebeldes que voltaram ao minúsculo posto avançado de al-Arbaeen, no meio do caminho entre Brega e a cidade de Ajdabiyah, relataram duelos de foguetes perto do porto de Brega, enquanto os dois lados tentavam romper um impasse na guerra civil do país.

Havia poucas dúvidas de que os rebeldes haviam avançado depois de terem recuado ao menos 40 quilômetros na terça-feira, mas foi impossível verificar os relatos de que se aproximavam de Brega mais uma vez.

Houve relatos de confrontos com morteiros e foguetes perto da cidade na rodovia mediterrânea 80 quilômetros a oeste de Ajdabiyah. Os confrontos recomeçaram com o raiar do dia depois que as forças do governo foram reabastecidas com munição e se dirigiram rumo ao leste a partir de Brega, disse à Reuters o oficial rebelde Mohamed el-Masrafy.

Os ataques aéreos da Otan têm como alvo a infraestrutura militar de Kadhafi, mas apenas para proteger os civis - e não para dar apoio aéreo aos rebeldes -, como parte da resolução sobre uma zona de exclusão aérea determinada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar disso, as acusações dos rebeldes de terem sido abandonados depois de a Otan ter assumido a missão das mãos de uma coalizão norte-americana, britânica e francesa, colocaram a aliança militar do Ocidente na defensiva.

A porta-voz Carmen Romero assegurou que \'o ritmo das operações continuava inalterado.

A força aérea ocidental evitou que as tropas de Kadahfi aniquilassem a força rebelde que domina o leste, mas não foi o suficiente para que os insurgentes avancem solidamente as centenas de quilômetros ao longo da costa mediterrânea para chegar à capital Trípoli.

(G1)

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