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Paz e segurança

Nações Unidas marcam Dia da Memória de Todas as Vítimas da Guerra Química

Uso do armamento na Primeira Guerra Mundial provocou matou mais de 100 mil mortes e afetou 1 milhão; ONU promete continuar ações para manter viva a memória das vítimas

30 Nov 2024 - 19h45Por ONU News
A divisão de inspeções da Organização das Nações Unidas para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) planeja treinamento para preparação para fornecer assistência técnica em caso de incidente químico. (arquivo) - Crédito: OpaqA divisão de inspeções da Organização das Nações Unidas para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) planeja treinamento para preparação para fornecer assistência técnica em caso de incidente químico. (arquivo) - Crédito: Opaq

Este 30 de novembro é o Dia da Memória de Todas as Vítimas da Guerra Química reafirmando o esforço para prevenir o uso destes armamentos.

O secretário-geral, António Guterres, prestou tributo a todos afetados pelo armamento e elogiou o compromisso da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, que busca eliminar a ameaça e promover os objetivos de paz, segurança e multilateralismo.

Desarmamento químico

A data foi declarada pela Conferência dos Estados-Partes da Convenção sobre Armas Químicas para ser assinalada a cada ano e, sempre que oportuno, no primeiro dia de cada sessão regular.

Há mais de um século, começaram os esforços para alcançar o desarmamento químico culminando na conclusão da Convenção sobre Armas Químicas.

O armamento usado em grande escala durante a Primeira Guerra Mundial causou mais de 100 mil mortes e afetou 1 milhão de pessoas.

Edifícios destruídos na cidade de Aleppo, na Síria, onde supostamente foram utilizadas armas químicas. (arquivo)Edifícios destruídos na cidade de Aleppo, na Síria, onde supostamente foram utilizadas armas químicas (arquivo) - Foto: © UNICEF/Ninja Charbonneau

Destruição da última arma química

O secretário-geral da ONU sublinha “o marco importante da destruição da última arma química dos estoques” declarados pelos países que fazem parte da Convenção sobre Armas Químicas em 2023.

No entanto, Guterres destaca o ressurgimento dessas armas na década passada aliado a rápidos desenvolvimentos em ciência e tecnologia, aumentado o nível de ameaça.

Para combater o problema, o apelo à comunidade internacional é que se una e reafirme o compromisso com a Convenção sobre Armas Químicas, acabando com a impunidade e cumprindo a promessa do Pacto para o Futuro de um mundo livre dessas armas.

Para o chefe das Nações Unidas, a organização continuará a fazer a sua parte para manter viva a memória das vítimas e a apoiar todos os esforços para garantir que essas armas nunca mais sejam usadas em qualquer lugar nem momento.

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