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Mubarak poderia renunciar, diz primeiro-ministro do Egito a TV

10 Fev 2011 - 18h35
Manifestantes protestam contra Mubarak nesta quinta-feira - Crédito: Foto: APManifestantes protestam contra Mubarak nesta quinta-feira - Crédito: Foto: AP
O premiê do Egito, Ahmed Shafiq, disse nesta quinta-feira (10) à rede britânica BBC que o presidente do país, Hosni Mubarak, poderia renunciar e que a situação no país seria esclarecida em breve.

O Exército do Egito deve fazer um comunicado ainda nesta quinta, em que iria cumprir os pedidos dos manifestantes que tomam o Cairo, segundo a emissora.

O alto comando das Forças Armadas estavaa reunido, segundo imagens mostradas pela TV estatal.

Hosam Badrawi, secretário-geral do partido governista, disse também à BBC que Mubarak poderia \"responder aos pedidos do povo\".

Sem citar fontes, a americana CNN afirmou que Mubarak poderia transferir seu poder de chefe militar ao Exército.

A também americana NBC afirmou que o presidente deve renunciar ainda na noite desta quinta-feira.

Uma fonte do ministério, que não se identificou, disse à agência Reuters que uma decisão sobre a saída imediata deve ser tomada \"nas próximas horas\".

Pressionado
Contestado depois de 30 anos de governo, Mubarak enfrenta 17 dias de crescentes protestos de rua que pedem sua saída imediata do poder.

Apesar da crescente pressão interna e internacional contra o regime, Mubarak anunciou que só sairá do poder em setembro, para quando estão marcadas eleições. Ele disse temer que o país virasse um \"caos\" no caso de sua saída antecipada.

Uma negociação com a oposição começou no domingo (6), com o recém nomeado vice-presidente Omar Suleiman representando o governo.

Mas as concessões do regime, feitas a conta-gotas desde então, foram recebidas com ceticismo pelos diversos grupos envolvidos -incluindo a poderosa Irmandade Muçulmana-, e as conversas pouco avançam.

Os protestos deixaram pelo menos 300 mortos e 5.000 feridos no país, segundo levantamento das Nações Unidas. Ativistas denunciaram nesta quinta que o Exército teria cometido abusos contra ativistas presos.

Dezenas de milhares de manifestantes continuavam reunidos nesta quinta na Praça Tahrir, que se tornou um símbolo dos protestos, exigindo a saída de Mubarak.

Os EUA pressionaram pela \"transição imediata\", o que significava a saída imediata de Mubarak, mas logo suavizaram o discurso.

(G1)

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