Entre os que ficaram em poder dos indígenas estão Paulo Ribeiro, que é chefe de gabinete do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário Espec
— Estamos aqui pedindo a revogação dessa portaria. Ninguém vai sair lá de dentro até o governo garantir a volta do Lindomar. Não fomos comunicados desse fato — disse o cacique Celio Fialho ao GLOBO, no início do protesto.
Além de Ribeiro e Rodrigues, servidores da Chefia de Gabinete e do Sesai também ficaram reféns dos índios.
— Vamos continuar ocupando aqui e só vamos sair depois que essa situação se resolver. Não temos pressa. Se precisar, ficaremos 40 dias e 40 noite — disse um dos líderes indígenas para os dirigentes do ministério, num vídeo obtido pelo GLOBO.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que os servidores da pasta não foram tomados como reféns pelos indígenas. O ministério afirmou que as autoridades receberam os índios para "dialogar sobre nomeações", mas disse que se houve "tensão" no encontro.
"Embora tenha havido tensão no debate, não houve riscos aos representantes da pasta. Os trabalhos foram encerrados e o grupo de indígenas foi encaminhado para as pousadas onde passarão a noite em Brasília. Uma nova agenda entre os representantes indígenas e os do Ministério da Saúde está marcada para esta terça-feira" - diz a nota do ministério.