
A Organização Mundial da Saúde, OMS, divulgou resultados de um estudo que aponta que a imunização híbrida contra a Covid-19 apresenta uma proteção imunológica mais robusta contra casos graves.
A OMS entende por imunidade híbrida a proteção em pessoas que receberam uma ou mais doses de uma vacina contra a Covid-19 e sofreram pelo menos uma infecção por SARS-CoV-2 antes ou após o início da vacinação.
Levantamentos atuais
Com os dados levantados até o momento, a OMS afirma que a duração da proteção da imunidade híbrida ainda não foi totalmente caracterizada e não está claro se continuará a fornecer proteção forte contra novas variantes.
Outras evidências sugerem que a infecção por Ômicron oferece proteção limitada contra reinfecção com sublinhagens desta variante.
A agência de saúde da ONU destaca que, independentemente do histórico de infecção, alcançar uma alta cobertura da série primária de vacinas continua sendo a principal prioridade.
Os países e parceiros de implementação devem enfatizar a necessidade urgente de cumprir este objetivo principal, pedindo a vacinação de todos os adultos, com foco em profissionais de saúde, indivíduos imunocomprometidos e idosos, de acordo com a OMS.
As doses de reforço estão associadas a proteção aprimorada contra Ômicron
África
Sobre o avanço da doença, a OMS na África comemorou a perspectiva redução de mortes pelo coronavírus em cerca de 94% em 2022, em comparação a 2021. No ano passado, o continente teve uma média de 970 mortes por dia.
De acordo com os dados da agência de saúde, as estimativas apontam que as mortes na região africana devem cair para cerca de 60 por dia em 2022. Também é esperado que o número de infecções caia em pouco mais de um quarto este ano.
Para a diretora regional da OMS para a África, o baixo número de mortes esperado este ano é uma grande conquista para a região e uma prova dos esforços dos países e parceiros".
A estimativa é que o continente some 23 mil mortes por Covid-19 até o final deste ano se as variantes atuais e a dinâmica de transmissão permanecerem constantes.
No entanto, a OMS alerta que uma variante 200% mais mortal faria com que o número de vítimas aumentasse para mais de 70 mil.
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