
\"Vamos nos reunir com a oposição dentro e fora da Líbia\", disse Hillary no Congresso dos EUA.
O governo dos EUA vem manifestando apoio ao Conselho Nacional Líbio, que tenta derrubar o regime do ditador Muammar Kadhafi, no poder na Líbia desde 1969.
\"Me reunirei com alguns eles, tanto nos EUA como durante a viagem na semana próxima, para debater o que mais os EUA e outros países podem fazer.\"
Hillary também disse que é necessário consenso internacional para decidir os próximos passos na questão líbia, afirmando que qualquer ação unilateral americana poderia ter consequências imprevisíveis.
Segundo elas, muitos países seguem \"ambivalentes\" em relação à estratégia a ser adotada.
Hillary afirmou que os EUA estão preocupados com a possibilidade de Kadhafi ter armas químicas e outras \"coisas horríveis\" em seu arsenal.
Hillary também afirmou que os EUA planejam fechar a Embaixada da Líbia no país, localizada em Washington.
A viagem de Hillary a Egito e Tunísia será a primeira dela após os países terem derrubado seus regimes ditatoriais no início do ano, iniciando uma onda de protestos por democracia e reformas econômicas e políticas nos países árabes.
\"Pretendo transmitir o forte apoio do governo Obama e do povo norte-americano, de que queremos ser parceiros no importante trabalho que está à frente à medida em que embarcam numa transição para uma democracia genuína\", disse Hillary a um painel do Congresso na quinta-feira.
\"Temos um interesse enorme em garantir que Egito e Tunísia forneçam modelos para o tipo de democracia que queremos ver\", afirmou Hillary, dizendo que planeja falar diretamente ao povo tunisiano e egípcio durante a visita.
Hillary estará em Paris nos dias 14 e 15 de março para um encontro de ministros de Relações Exteriores do Grupo dos Oito e depois viajará ao Egito e à Tunísia entre 15 e 17 de março, informou o Departamento de Estado norte-americano.
O giro de Hillary pelo Oriente Médio permitirá que ela avalie por si mesma a situação no Egito, onde os EUA apoiaram fortemente os manifestantes que acabaram forçando a renúncia do presidente Hosni Mubarak, antigo aliado dos EUA, em fevereiro.
Ela também conversará com as autoridades do governo de transição da Tunísia, país que lançou em janeiro a onda de agitação política que varre o mundo árabe, com os protestos populares que derrubaram o presidente Zine Al-Abidine Ben Ali.
(G1)
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