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Governo japonês calcula mais de 2.400 mortos e 15 mil desaparecidos

15 Mar 2011 - 00h08
Moradores enfrentam filas para conseguir  comida e água.
Philippe Lopez/AFP - Moradores enfrentam filas para conseguir comida e água. Philippe Lopez/AFP -
BRASILIA – O governo japonês calcula mais de 2.400 mortos e 15 mil desaparecidos vítimas do terremoto e do tsunami que devastaram o nordeste do país na última sexta-feira (11). O número deve continuar a crescer. Só na província de Miyagi, uma das mais atingidas, estima-se que mais de 10 mil pessoas morreram, segundo informações do serviço em português da emissora pública japonesa NHK.

As autoridades da província confirmaram 785 mortes em Higashimatsushima, Kesennuma e Sendai. Na cidade litorânea de Minamisanriku, em Miyagi, mais da metade da população de 17 mil habitantes permanece desaparecida. A maioria das casas e prédios da cidade foi levada pela força das ondas gigantes (tsunami).

Em Sendai, de 200 a 300 corpos foram encontrados em uma praia, vítimas do tsunami.



Uma explosão foi ouvida na manhã desta terça-feira (15), pelo horário local, no reator 2 da usina nuclear de Fukushima 1, no nordeste do Japão, segundo as autoridades.

A explosão ocorreu às 6h10 locais (18h10 de segunda-feira de Brasília). Ela pode ter danificado o reservatório de supressão, informou a Agência de Segurança Nuclear e Industrial, citando relatório da Tokyo Electric Power Co., operadora da usina.

O teto do prédio do reator foi danificado, e vapor estava saindo dele, segundo a agência Jiji Press.

Afetado pelo terremoto seguido de tsunami de sexta, o reator continuava apresentando instabilidade, revelou o governo japonês, em entrevista pouco antes da explosão.

A agência Kyodo informou que níveis de radiação quatro vezes mais altos foram medidos na província de Ibaraki, ao sul da usina, entre as províncias de Fukushima e de Tóquio.

O operador da central nuclear de Fukushima 1 anunciou a retirada de seu pessoal da área do reator 2, exceto pelos funcionários encarregados de bombear água para refrigerar o sistema em colapso.

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