
O diretor do departamento de ratings soberanos da Fitch, Charles Seville, disse que o rebaixamento reflete a \"erupção do risco político\" no país em meio a manifestantes que buscam acabar com o mandato de mais de 40 anos de Muamar Gadafi.
Várias cidades líbias, entre elas Benghazi e Syrte, estão dominadas por manifestantes, depois de relatos de deserções nas fileiras do Exército e da polícia, segundo testemunhas e a Federação Internacional de Direitos Humanos.
A entidade calcula entre 300 e 400 o número de mortos desde o início da rebelião. Segundo a Human Rights Watch, ao menos 233 morreram.
\"Muitas cidades foram tomadas, principalmente no leste. Os militares estão debandando\", disse a presidente da FIDH, Souhayr Belhassen, citando principalmente Benghazi, reduto da oposição, e Syrte, cidade natal do coronel Muammar Kadhafi, que preside o país desde 1969. Outras testemunhas, no entanto, desmentiram que Syrte tivesse sido tomada.
(G1)
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