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Família de jovem morto em pousada não acredita em pacto de morte

18 Mar 2011 - 18h15
Alessandra Paolinelli e Gustavo Ribeiro, em um
casamento - Crédito: Foto: Arquivo PessoalAlessandra Paolinelli e Gustavo Ribeiro, em um casamento - Crédito: Foto: Arquivo Pessoal
A família de Gustavo Ribeiro, encontrado morto dentro de uma pousada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, não acredita que a causa da morte tenha sido suicídio. Ele e a namorada, Alessandra Paolinelli, tinham viajado para comemorar um ano de namoro e foram achados nesta quinta-feira (17), depois de um registro de desaparecimento. Um primo do jovem disse, nesta sexta-feira (18), que a família acredita que os dois tenham sido intoxicados por um alimento ou pelo vinho que tomaram no hotel.

“Todos começam a falar esse negócio de suicídio, de pacto, e isso é impossível. Tanto a minha família como a família dela conhece o casal muito bem e não tem nada disso. Impossível realmente de ser. Eles são super animados. O Gustavo é impossível de cometer suicídio, ou de pensar em suicídio, ou capaz de matar uma moça. Super feliz, cheio de projeto de vida”, disse o primo, que não quis se identificar.

A Polícia Civil trabalha com algumas hipóteses para as mortes. Entre elas, ou que os dois tenham feito um pacto de morte ou que Ribeiro tenha matado Alessandra e se suicidado em seguida. A possibilidade de uma terceira pessoa dentro do quarto, que estava trancado por dentro quando a polícia chegou, foi descartada. Assim como tenha acontecido um vazamento de gás. Segundo o site da pousada, os quartos têm lareiras a gás.

De acordo com a delegada Cristina Coeli, “não foi possível constatar a causa da morte pela perícia feita no local. Em virtude da ausência de lesões aparentes. Veja bem, a jovem não possuía nenhuma lesão. O rapaz apresentava uma pequena lesão no supercílio esquerdo, muito pequena, que não justifica o óbito”, explicou.

O primo de Ribeiro diz que a famíla acredita em intoxicação. Ou por algum alimento, ou pelo vinho ou por gás. “Eu acho que isso ter ido para a (Delegacia) Homicídios, o pessoal começa a pensar em várias coisas. Está todo mundo falando só de intoxicação, por algum alimento. Ou foi pelo vinho, ou foi por alguma coisa que eles jantaram. Ou até mesmo, eu não sei o que a perícia fala sobre o aquecimento a gás da banheira. A gente não sabe sobre isso. Ontem, na pousada, ninguém foi permitido entrar, ficou todo mundo do lado de fora. Só o pessoal da policia estava dentro da pousada”, contou.

O primo ainda completou. “Eu postei foto na internet do meu casamento. Não tem nem um mês. Tem várias fotos dos dois, super felizes, dançando, animados. Um casal nota 10. (...)O pessoal tinha falado antes que eles estavam mal, brigando, e isso não existe”.

O corpo de Gustavo Rineiro é velado no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, e será enterrado às 17h desta sexta-feira (18). Já o velório de Alessandra é realizado em Carmópolis de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, e também será enterrado às 17h. (G1)

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