Militantes da Liga Muçulmana do Paquistão queimam bandeira dos EUA durante protesto em Multan nesta segunda-feira - Crédito: Foto: AP
Os EUA afirmaram nesta segunda-feira (9) que não vão \"se desculpar\" com o Paquistão por terem realizado um ataque que matou o terrorista Osama bin Laden em solo paquistanês, após o governo de Islamabad ter se quei queixado do \"unilateralismo\" americano na operação.O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que Washington levou a sério as queixas do Paquistão, mas acrescentou que \"não nos desculpamos pela decisão que o presidente tomou\".
Ele afirmou que Obama estava convencido de que tinha o \"direito e o dever\" de montar o ataque, e observou que o presidente afirmou durante sua campanha que iria agir para pegar Bin Laden no Paquistão, se necessário.
O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, reclamou mais cedo sobre a invasão americana em Abbotabad que culminou com a morte Bin Laden na madrugada de 2 de maio, depois que o governo paquistanês não foi informado com antecedência sobre o plano.
Carney também afirmou que os Estados Unidos ainda estão buscando cooperação de Islamabad para ter acesso às três viúvas do líder da al-Qaeda que se encontram sob custódia do Paquistão e podem ter informações vitais sobre o grupo terrorista.