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EUA criticam discurso do presidente da Síria

30 Mar 2011 - 20h35
O presidente Bashar al-Assad durante pronunciamento da TV estatal síria, nesta quarta - Crédito: Foto: AFPO presidente Bashar al-Assad durante pronunciamento da TV estatal síria, nesta quarta - Crédito: Foto: AFP
O discurso do presidente da Síria, Bashar al Assad, nesta quarta-feira, não teve substância e não mencionou as reformas que pede seu povo, disse o porta-voz da diplomacia americana, Mark Toner.

O contestado Bashar al Assad não anunciou o fim do estado de emergência em vigor há décadas no país durante seu discurso pronunciado no parlamento e retransmitido pela televisão, como era esperado, mas denunciou que a Síria enfrenta uma \"conspiração\".

Assad disse que as reformas políticas não são prioritárias e que não podem estar ligadas a razões temporais ou o clima de revolta na região.

O presidente disse que assuntos como o fim do estado de emergência, vigente desde 1963, ou a formação de novos partidos políticos tem menos preferência que a preservação da estabilidade ou a \"saúde das crianças\".

\"O estado de emergência pode criar algum sofrimento à população, mas, em troca, não podemos passar por cima da nossa preocupação com a saúde das crianças\", disse.

Assad se limitou a reiterar o anúncio feito na semana passada, em que o regime se comprometeu a revogar o estado de emergência, mas ser dar uma data.

\"As relações entre o povo e seu governo não deveriam se construir sob pressão\", disse o o governante.

#####\'Conspiração\'
Assad disse que a Síria enfrenta uma \"conspiração\" em sua primeira intervenção pública desde o início das manifestações contra o regime em 15 de março.

\"Esta conspiração é diferente em sua forma e pelo momento escolhido pelo que acontece em outras partes no mundo árabe\", destacou, antes de afirmar que os inimigos do país aproveitaram a situação para semear o caos.

\"A Síria não está isolada da região (...) mas não somos uma cópia dos outros países\" completou.

\"Somos totalmente favoráveis às reformas. É o dever do Estado. Mas não somos favoráveis as dissensões\", prosseguiu, antes de indicar que a luta contra a corrupção e o desemprego representam a \"prioridade\" do próximo governo.

As declarações do presidente foram recebidas com aplausos dos deputados, que gritaram \"com nosso sangue, com nossa alma, nos sacrificaremos por ti Bashar\". (G1)

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