
“Nosso contrato vai até julho desse ano, mas com essas manifestações, estamos querendo ir embora antes. Estamos morrendo de medo”, conta a catarinense Julia Soares Weiss, de 19 anos.
Contratados para fazer apresentações de dança em uma rede de hotéis na cidade turística, os brasileiros dizem que no aeroporto local não há passagens à venda e a opção mais viável seria deixar o país pela capital, Cairo, epicentro dos protestos –o que eles não querem.
Ao entrar em contato com a embaixada brasileira no Cairo, segundo Julia, eles foram orientados a ficar em casa. No entanto, assustado, o grupo, com idade entre 17 e 30 anos, está deixando o hotel onde está acomodado para se hospedar em outro mais distante do centro da cidade.
“Recebemos muita informação distorcida. Algumas pessoas dizem que temos que ir embora logo porque o país pode sofrer invasões. Estamos assustados, não queremos correr nenhum risco”, diz a catarinense.
Na semana passada, diz Julia, a cidade ficou sem internet, que só voltou há dois dias. Além disso, conforme a brasileira, o número de turistas vem diminuindo, o que afeta diretamente o trabalho do grupo, que já teve uma apresentação cancelada.
“O fluxo de turistas não é o mesmo. Por isso, nosso salário está comprometido. Se continuar assim, nosso chefe, que é turco, não vai ter como arcar com as despesas.”
(G1)
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