Ficha dr Dominique Strauss-Kahn na polÃcia de Nova York - Crédito: Foto: Reuters
Fonte: G1O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn foi liberado da prisão domiciliar que cumpria em Nova York nesta sexta-feira (1º). Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual, em um caso que levou à sua renúncia do principal posto do organismo financeiro internacional.
Na véspera, o "New York Times" afirmou que a ação penal contra o francês Strauss-Kahn estaria a ponto de cair. Segundo o jornal, que citou fontes próximas, os promotores têm dúvidas sobre o testemunho da suposta vÃtima do ex-executivo, uma camareira de hotel.
Os promotores, ainda de acordo com o diário, consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.
Na última terça-feira (28), a ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, foi escolhida como a nova diretora-gerente do FMI.
A prisão
Strauss-Kahn foi acusado por uma camerira de um hotel nova-iorquino de abuso sexual. Ele foi preso em 14 de maio, no aeroporto Jogh F. Kennedy, pouco antes de embarcar de volta para a França.
Segundo um porta-voz da polÃcia, a mulher, de 32 anos, compareceu na delegacia e identificou o diretor-gerente do FMI entre um grupo de homens.
Strauss-Kahn negou todas as acusações, mas acabou indiciado em sete acusações de assédio sexual.
Ele foi preso e, após pagamento de fiança de US$ 1 milhão, atualmente está em prisão domiciliar em Manhattan, aguardando a próxima audiência do caso. Caso condenado, o francês poderá pegar até 25 anos de cadeia.
Quatro dias após ser preso, Strauss-Kahn renunciou ao seu cargo, antecipando o processo sucessório. John Lipsky assumiu a chefia do organismo interinamente.
Além de derrubá-lo da chefia do organismo, o escândalo sepultou as pretensões de Strauss-Kahn de concorrer às eleições presidenciais francesas de 2012.