Este 3 de maio marca o Dia Mundial de Combate à Asma, doença que afetou cerca de 262 milhões de pessoas e causou 461 mil mortes em 2019.
A asma está entre as principais doenças não transmissíveis que afeta 6% das crianças e 2% de adultos.
Inflamação
Os sintomas incluem tosse, chiado, falta de ar e aperto no peito causados pela inflamação e pelo estreitamento das pequenas vias aéreas nos pulmões.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, o aumento da poluição do ar agrava a asma e vários problemas respiratórios.
Fatores, como exercícios, pragas, estresse no trabalho e problemas financeiros podem desencadear a condição em qualquer idade.
Cerca de 70% dos pacientes com asma são alérgicos e terão sintomas nasais coexistentes, como rinite.
Agenda 2030
Em muitos lugares a doença é pouco diagnosticada e tratada, principalmente em países de rendas baixa e média.
Sono, cansaço durante o dia e falta de concentração têm efeitos que vão da ausência à escola a faltas no trabalho com impacto financeiro na comunidade.
Em casos graves são necessários cuidados de saúde de emergência cujo tratamento e monitoramento levam a internamentos e até à morte.
A doença está incluída no Plano de Ação Global da OMS para a Prevenção e Controle de Doenças Não-Transmissíveis e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Atenção primária
A OMS revelou que está tomando medidas para ampliar o diagnóstico e o tratamento da asma.
O Pacote de Intervenções Essenciais para enfermidades crônicas foi desenvolvido para ajudar a melhorar o gerenciamento e atenção primária à saúde em ambientes de poucos recursos.
A intervenção inclui protocolos para avaliação, diagnóstico e gerenciamento de doenças respiratórias crônicas.
Além de módulos de aconselhamento sobre vida saudável, a atuação inclui o combate ao tabagismo e autocuidado.