Na época, a prefeitura informou que o problema seria resolvido até o fim do mês de fevereiro, mas ainda há gente passando sufoco.
O raspador de pneus Oséias Pires busca a filha, Cíntia, na garupa da moto. “Eu não tenho alternativa, só tenho a moto”, disse.
A carona de Fernanda é no colo do pai. A menina disse que tem até sonhado com o ônibus parando na porta para buscá-la. Ela disse que a escola é longe e que se tivesse o escolar sobraria energia para estudar. “O desempenho delas não é a mesma coisa. Chegam em casa cansadas, às vezes não querem vir estudar porque sabem que vão ter que andar esse tanto a pé”, falou o pai, Caetano Cândido Ponini.
A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que alguns alunos que passam pela falta de escolar não estão cadastrados no setor de transporte escolar do município. A orientação é para que os pais façam o cadastro dos filhos. Depois disso, vai ser feita uma análise da situação do estudante para avaliar a viabilidade do atendimento.
A prefeitura informou ainda que quanto às obras de construção de uma escola no bairro, elas devem ser concluídas no segundo semestre deste ano. (G1)