
Segundo o diário espanhol \"El País\", uma pessoa continua desaparecida.
Dos 130 feridos, três estão em situação grave, mas evoluem de maneira favorável, informou o prefeito de Lorca, Francisco Jódar.
Com receio de novos tremores na Espanha, uma multidão não ficou em casa e passou a madrugada nas ruas de Lorca, cidade histórica do sudeste do país mais afetada pelo terremoto de magnitude 5,1 .
Com muita gente nas ruas, as autoridades deslocaram ambulâncias, enfermeiros, médicos e assistentes sociais para dar suporte aos que preferiram dormir ou ficar fora de casa.
Dez mil estão desabrigados ou foram desalojados.
Os prejuízos chegam a mais de 36 milhões de euros, segundo um consórcio de seguradoras.
As vítimas estavam em Lorca, município que remonta ao período medieval. Houve desmoronamentos de prédios, segundo o prefeito, Francisco Jodar.
A TV local mostrou imagens de construções históricas, inclusive um campanário, destruídos na cidade, localizada a cerca de 4 km do epicentro, na região espanhola de Murcia.
Uma TV local flagrou o momento de parte da queda da torre.
Os danos foram generalizados na pequena cidade de 90 mil habitantes, segundo Jodar.
Os técnicos municipais estão analisando se os edifícios têm danos estruturais ou apenas nas fachadas.
O acesso a Lorca era muito complicado pela estrada, informou a rádio RNE.
Além de Lorca, o terremoto afetou a localidade murciana de Totana, e o tremor também foi sentido em Albacete e Vélez-Rubio, na região de Almería, informou o governo.
O tremor chegou a ser sentido inclusive na capital da Espanha, Madri, embora não tenham sido reportados danos.
Tremor raso
O tremor ocorreu às 18h47 locais (13h47 de Brasília), segundo o USGS, que monitora e estuda abalos sísmicos. O terremoto ocorreu a uma profundidade de cerca de 1 km, considerada bastante rasa e que aumenta seu potencial destrutivo.
O epicentro foi localizado a 50 km a sudoeste de Murcia e a 353 km da capital, Madri.As autoridades espanholas afirmaram que um outro temor, de magnitude 4,4, ocorreu pouco antes, às 15h05.
O governo espanhol mandou uma unidade militar de emergência, que existe para atender a este tipo de ocorrência, para a região para ajudar no que fosse necessário.
\"O sudeste da Espanha é uma das regiões de maior periculosidade sísmica da Península Ibérica e é normal que se alcancem estas magnitudes, mas não temos constâncias de magnitudes maiores na região\", afirmou à rádio pública o diretor da rede sísmica espanhola, Emilio Carreño.
O maior terremoto sofrido na região de Murcia ocorreu em 1999 e alcançou 5,2 de magnitude, segundo o jornal \"El País\".
O último terremoto mortífero registrado no país deixou sete mortos em Huelva (sudoeste), teve magnitude 7,8 e epicentro no sudoeste do Cabo de São Vicente (Portugal).
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