
Em entrevista na Itália, ele disse que ainda não decidiu se vai se unir aos rebeldes que, desde meados de fevereiro, tentam derrubar o coronel.
Ghanem fez o anúncio em Roma, em uma entrevista organizada pelo Embaixador da Líbia, que também abandonou o regime de Kadhafi.
Ghanem argumentou que deixou o posto porconta da \"insuportável\" violência no país.
Ele disse acreditar que ainda há a possibilidade de um acordo pacífico para encerrar a crise.
Ghanem chegou à ilha tunisiana de Djerba em meados de maio, e depois partiu para um destino que até agora era desconhecido.
A Líbia exportava em condições normais 1,49 milhão de barris diários, em grande parte (85%) para a Europa, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas sua produção caiu fortemente após o início da revolta no dia 15 de fevereiro.
A Itália era o primeiro sócio comercial da Líbia e tinha grandes investimentos nesse país.
\'Questão de tempo\'
Também nesta quarta-feira, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a queda de Kadhafi é uma \'questão de tempo\'. A aliança prorrogou em mais três meses sua missão de bombardeios a alvos do governo líbio.
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