
O oficial enviado pelo Cenipa é o major-aviador Sidnei Velloso da Silva Júnior, que comanda o laboratório de análises de caixas-pretas. A designação para a viagem a Le Bourget, na França, onde fica a sede do BEA, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (11). A previsão inicial é de que ele fique 11 dias no trabalho.
Normalmente, os órgãos de investigação dos países que possuem interesses tragédia ou em peças da composição da aeronave acidentada têm direito a ter uma pessoa acompanhando a apuração. Desde o início do processo, o coronel Luís Claudio Lupoli, da Aeronáutica, está como representante do Brasil junto ao BEA. Ele está em alto-mar no navio que retirou as caixas-pretas e os corpos do fundo do mar e também irá para a França acompanhar a degravação.
Conforme o brigadeiro Carlos, o major Sidnei irá ajudar o coronel Lupoli na investigação.
Os gravadores de voz e de dados da Air France foram retirados do mar na última semana.
\"As caixa-pretas parecem estar em bom estado físico. Nossos especialistas nos dizem que podemos conseguir ler esses dados\", explicou Jean-Paul Troadec, diretor do BEA.
Troadec ressaltou, no entanto, que, no momento, é difícil saber se houve corrosão. \"Se esses dados puderem ser analisados, isso vai permitir que a investigação avance porque o FDR (Flight Data Recorder) registra a altitude, a velocidade, as diferentes posições do leme\", explicou.
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