
Preta, com uma lua crescente, uma estrela e duas faixas, uma vermelha e outra verde, a bandeira monárquica é utilizada pelos manifestantes anti-Kadhafi como símbolo da insurreição que sacode o país.
Essa bandeira, em vigor durante o reino de Idris I (1951-1969), inspirava-se no pendão da Cirenaica (leste), onde Idris era Emir.
O símbolo foi adotado no dia da independência, 24 de dezembro de 1951, por todo o país.
A bandeira da Cirenaica, de onde Benghazi é a principal cidade, se inspirou, por sua vez, no pendão do Império Otomano. A região pertenceu ao império entre 1551 e 1912, antes de ser cedida à Itália, que unificou o país em 1934.
A faixa vermelha representa o Fezzan (sudoeste, grande região desértica com Sebha como principal cidade) e a faixa verde a Tripolitânia (nordeste) - onde se encontra Trípoli, capital do país - e onde Idris também foi Emir.
Pouco depois de sua tomada do poder, no dia 1º de setembro de 1969, Muamar Kadhafi adotou uma bandeira utilizando três das quatro cores pan-árabes (vermelho, branco e preto - excluindo o verde).
De 1972 até 1977, um \"falcão dourado\", igual ao símbolo do Egito e da Síria, foi adicionado ao desenho junto da menção: \"República Árabe da Líbia\".
Em sinal de protesto contra a viagem do antigo presidente egípcio Anouar al-Sadate para Jerusalém e para marcar a ruptura com este país, Kadhafi adotou no fim de 1977 uma bandeira inteiramente verde, a única do mundo a ter apenas uma cor, que simboliza o Islã e a \"Revolução Verde\" que ele pretendia conduzir.
(G1)
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