
Safwat El Sherif, secretário geral do Partido Democrático Nacional, pediu calma a manifestantes e forças de segurança.
Apesar disso, o secretário não falou em renúncia, como pedem os oposicionistas.
Pelo menos mil pessoas foram detidas no pais desde terça, início das manifestações, segundo os serviços de segurança.
Os manifestantes prometiam continuar os protestos, que já deixaram seis mortos e dezenas de feridos. Uma grande manifestação é esperada para sexta-feira, tradicional dia de preces no mundo islâmico.
Os atos são inspirados na revolta que derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali depois de 23 anos de governo na Tunísia.
#####Mercados
A Bolsa de Valores do Cairo teve de interromper o pregão nesta quinta, por conta da forte queda no valor das ações em meio à incerteza política.
As negociações deveriam ser retomadas poucos minutos depois da suspensão, provocada pela baixa de 6,2%, informou a Bolsa em um comunicado.
Na quarta, a Bolsa do Cairo fechou em queda de 6%.
#####Vítimas
Um policial e um manifestante morreram na quarta no centro do Cairo, informaram fontes médicas, o que eleva a seis o número de mortos nos maiores protestos antigovernamentais registrados no Egito em 30 anos.
Os dois morreram na rua, depois de confrontos no distrito Bulaq Abul Ela, enquanto a polícia e manifestantes atiravam pedras uns nos outros, depois que as forças dispararam bombas de gás lacrimogêneo, acrescentaram os médicos.
Os outros mortos foram três manifestantes na cidade de Suez e outro policial na capital.
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