
Também autor de “Os próximos 100 anos” (Ed. Best Business, 2009), traduzido em mais de 20 línguas, e diretor-executivo da consultoria Stratfor, Friedman acredita que o país asiático, assim como o Brasil, está chegando ao limite do ciclo atual de desenvolvimento, e que as perspectivas, “no longo prazo”, são mais favoráveis ao Brasil.
“Devo dizer que vejo as perspectivas do Brasil no longo prazo bem melhores que as da China. Ainda assim, este é o encontro de dois países cujo “boom” econômico está amadurecendo e que estão tendo mais dificuldades em manter o ritmo. Mas o ritmo brasileiro tem sido mais sólido e equilibrado, e com uma pobreza, embora ainda presente, não tão extrema quanto a da China”, disse ao G1 às vésperas da visita da presidente Dilma ao país, a partir desta segunda-feira (11).
As afirmações do americano são rebatidas pelo chinês Zhou Zhiwei, secretário-geral do Centro de Estudos Brasileiros na Academia Chinesa de Ciências Sociais, em Pequim, que vê o país se desenvolver com estabilidade e o governo \"se esforçando para transformar os ganhos do crescimento econômico em benefícios para o povo\".
\"Há dez anos, ninguém imaginou que o Brasil poderia conseguir o direito de sediar os jogos olímpicos, mas conseguiu. A China está se desenvolvendo estavelmente em meio a muitas previsões como estas. O país está claramente enfrentando alguns desafios, mas nunca parou de fazer suas reformas. Esta é a causa por que algumas previsões se mostraram falhas\", diz.
Leia, a seguir, trechos das entrevistas que os dois especialistas deram ao G1.
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