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Al Gore relaciona enchentes no Rio de Janeiro ao aquecimento global

18 Jan 2011 - 22h10
Tim Berners-Lee fala enquanto Al Gore observa. - Crédito: Foto: Germano Assad / G1Tim Berners-Lee fala enquanto Al Gore observa. - Crédito: Foto: Germano Assad / G1
O ex-vice presidente dos EUA e ecoativista Al Gore relacionou nesta terça-feira (18) as enchentes do Rio de Janeiro com o aquecimento global. A declaração foi feita durante participação na Campus Party, nesta terça-feira (18) em São Paulo.

Citando também tragédias que atingiram Paquistão, Austrália, Colômbia e até sua cidade natal de Nashville, nos EUA, o político relacionou os fenômenos com o aquecimento global – tema do seu documentário “Uma verdade inconveniente”, que lhe rendeu um Oscar e o título de personalidade do ano da revista Time em 2007.



Grande parte do público da Campus Party lotava o espaço destinado ao Palco Principal muito antes de Gore e Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web, aparecerem. Com apenas um pequeno atraso, os dois deram curtas palestras e iniciaram um bate-papo com assuntos sugeridos por tweets de campuseiros.

O tópico principal foi a liberdade na internet.

Berners-Lee fez um rápido resumo da história da internet e pediu que internautas lutassem por uma internet livre. “Há megacorporações e grandes países que gostariam de controlar a internet demais, mas precisamos que a rede continue aberta”, disse.

Berners-Lee afirmou que a principal virtude da rede é que duas pessoas podem iniciar uma conexão “sem pedir permissão a ninguém” e que essa neutralidade da rede é uma premissa que deve ser mantida. Para o criador da web, plataformas abertas como o protocolo HTTP e o HTML garantem que mesmo aqueles que não têm condições de adquirir um laptop podem utilizar aplicações em qualquer dispositivo portátil, como telefones celulares e netbooks, que são mais baratos.

O ex-vice-presidente e laureado com o Nobel da Paz aproveitou para cutucar regimes totalitários, quando indagado sobre controle de informação. “A informação é poder. Governos livres não temem que a população tenha acesso à informação, mas governos totalitários sim”.

E citou a complicada situação da Tunísia, como exemplo do poder da rede em congregar, e até mesmo de criar uma revolução.

Mas ele foi bem mais cauteloso ao falar do site de vazamento Wikileaks, dizendo que há um embate entre aqueles que querem reter a informação e aqueles que querem divulgá-la, e que isso deve ser regido pela lei.

(G1.com)

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