
DOURADOS – O que leva um técnico agrícola ser árbitro profissional de futebol? Paixão. “Me sinto orgulhoso em estar nessa profissão. Faço porque gosto, amo isso tudo e sou respeitado por onde passou ou vão trabalhar”, resume Endivaldo de Marcos Souza Lima, de 41 anos, que neste final de semana, será o responsável em comandar a primeira final do Campeonato Estadual Série A, entre Cene e Aquidauanense em Campo Grande.
E decisão não é novidade alguma para Endivaldo. No ano passado, ele apitou a final do Estadual Série B. E esse ano, ele comandou aproximadamente 10 partidas pela Série A.
Há 11 anos como ártbitro profissional, Endivaldo com 41 anos se sente orgulhoso em ser um dos árbitros do Estado mais preparado fisicamente. E ter o melhor preparo é fundamental na profissão.
Sobre comandar uma final onde milhares de pessoas vão mais pela emoção do que a razão numa fase tá delicada como é a final de uma competição, Endivaldo se mostra tranquilo para comandar a decisão. “Estou preparado e venho me preparando para cada partida de forma responsável e dedicada. Farei o meu trabalho da melhor forma possível colocando a regra em primeiro lugar”, avaliou.
De fala mansa e pausada, Endivaldo, casado com Claudia e pai da Vanessa de 12 anos e Beatriz de seis, não pensa em aposentadoria. “Não penso nisso e muito menos tenho pressa para essa hora. Me vejo e me encontro em excelente momento por isso é muito prematuro para isso”, destaca ele sabendo que a vida de um árbitro é curta.
Para ele, nos últimos três anos os árbitros de Mato Grosso do Sul evoluíram e muito na busca pela profissionalização e conhecimento. “Hoje tem mais qualidade. Existe qualificação constante e principalmente em Dourados, os árbitros estão constantemente sendo avaliados fisicamente e teoricamente e a própria Federação de Futebol tem garantido reciclagem a nós. E através disso, o nosso trabalho passa a ser transparente e mais de crescimento”.
E com a torcida, Endivaldo tem mantido diálogo e respeito. “Nunca tive problemas com a torcida. Quem me conhece me respeita porque sabe que o que faço é com responsabilidade sem a intenção de prejudicar esse ou aquele clube”.
Apontado como um árbitro disciplinador dentro de campo, Endivaldo se orgulha do que faz e da união que os árbitros, principalmente de Dourados possuem. “Tenho recebido apoio de meus colegas assim como levo para eles essa união e amizade. O respeito e admiração é recíproca. A interação com eles(árbitros) é amigável”.
Medo ou mesmo receio de apitar uma partida em determinado estádio de futebol nunca passou pela cabeça de Endivaldo. “Sou um profissional do futebol como em outra categoria. Sou preparado para isso. Gosto do que faço e amo a profissão. Não posso ter esses sentimentos. Busco informações constantes para o meu crescimento profissional.
Cito um lance de partida onde apitei um gol aos 48 minutos do segundo tempo onde o time da casa precisava vencer. Perdeu por esse gol que marquei. Em nenhum momento a torcida, jogador ou dirigente veio me questionar ou me ameçar. Isso é reconhecimento de um trabalho sério que procuro fazer”.
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