Profissionais da saúde e voluntários participaram do simulado médico para a Corrida do Pantanal, no último domingo (8), em frente à Vila Morena, nos altos da avenida Afonso Pena. O local será o ponto de chegada para os percursos de 8km e 15km. Os participantes simularam as principais complicações que podem ocorrer no dia da prova, principalmente por conta do tempo seco e altas temperaturas, e como deverá ser feito o atendimento.
A médica do trabalho do Sistema Fiems, Paola Brito, ressaltou as principais situações encontradas em uma prova como essa. “Hipertermia, que é um caso grave - quando o corpo fica com uma temperatura mais alta do que o normal, hipoglicemia, desidratação, entorses, câimbras, que são casos menos complexos. A importância de fazer esse simulado é para estarmos preparados e oferecer um atendimento de qualidade e rápido no dia da prova”, concluiu.
A organização informou que 27 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, e 40 voluntários, que são acadêmicos de Medicina e Enfermagem, vão atuar no dia 22 de setembro. Sobre a estrutura, a equipe trabalhará com 10 ambulâncias e 2 motolâncias. Um posto médico avançado será montado para os atletas das corridas e uma tenda de saúde ficará dentro do Parque das Nações Indígenas, para os participantes da caminhada de 5km.
Outro ponto de atenção é em relação à hidratação dos atletas. Serão 11 postos de água distribuídos ao longo de todos os percursos. “Nós vamos ter um posto de hidratação central, que vai ficar na arena do evento. Durante o sorteio de prêmios, a população poderá se hidratar. Mais de 165 mil copos de água ficarão disponíveis para todos os participantes. Então, é uma preocupação nossa em não deixar que o calor estrague esse evento tão bonito que a gente faz aqui na Corrida do Pantanal”, reforçou Ewerton Souza, responsável pelos postos de hidratação do evento.
As estudantes Aniê Sacardo, de Medicina, e Adeline Maria de Souza, de Enfermagem, destacaram a importância da participação em um megaevento esportivo.
“A gente passa por uma preparação intensa na faculdade, mas aqui é diferente, fomos orientados sobre como agir em uma prova grandiosa, com muita gente e calor intenso. Caso aconteça alguma complicação, temos que agir de maneira rápida para ajudar o atleta, observar os primeiros sinais para identificar o problema e resolvê-lo. Sempre acompanhado e orientado pelos profissionais”, disse Adeline
“Esperamos poder ajudar a população em primeiro lugar. Também vamos colocar em prática o que a gente vê tanto na teoria, quanto nos nossos estágios”, finalizou Aniê.