Natália Falavigna é apresentada no Fluminense
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Se em 2010, ano do tÃtulo brasileiro, o Fluminense foi definido como Time de Guerreiros, fora dos gramados deverá ser conhecido assim também. Quem garante é Natália Falavigna, maior nome do taekwondo nacional, que foi apresentada nesta terça-feira nas Laranjeiras. Dona da medalha de bronze nos Jogos OlÃmpicos de Pequim-2008, ela não esconde a motivação por estar defendendo as cores do clube.- O Fluminense pode se considerar hoje o Time de Guerreiros das lutas. Tem outra contratação de peso que é o Flávio Canto (judoca), e eu chego para somar. Então, o clube está bem representado. Minha primeira competição internacional é agora, no dia 15 de fevereiro, o Aberto dos EUA. Vai ser a primeira pelo Fluminense. E vai ser quando volto a lutar após um ano. Passei por uma cirurgia no joelho e estou empolgada. Essa apresentação oficial me motivou.
A competição mais importante é o passaporte para as OlimpÃadas. Não é uma disputa que ostenta um tÃtulo como o Pan-Americano, mas o Pré-OlÃmpico é o que nos faz carimbar esse passaporte. Mas lógico que o Pan é importante. Tive uma boa participação em 2007, mas não saà totalmente satisfeita. - disse.
Em maio do ano passado, a lutadora trocou Londrina pelo Rio. Um projeto da Prefeitura lhe ofereceu a infraestrutura que sonhava, incluindo a montagem de um centro de treinamento no Parque Aquático Maria Lenk. Mas ainda faltava escolher uma equipe para defender.
- Em uma conversa com jornalistas, surgiu a brincadeira e trouxeram para o Fluminense. No começo do ano, me procuraram, a diretoria apoiou a ideia, marcaram uma reunião e fizeram um esforço grande para que eu viesse. Achei legal pertencer a um clube, defendê-lo, e o Flu tem um grande projeto olÃmpico. Também vou trabalhar por uma série de novos atletas para o clube. Meu objetivo é buscar tÃtulos, trabalhar da melhor maneira possÃvel e plantar uma semente para o futuro, com escolinhas. Isso fortalece o taekwondo aqui e no Brasil inteiro. A ideia é essa (treinar alguns dias no clube). Vou auxiliar no sistema pedagógico e quero estar presente em alguns momentos.
Antes mesmo de vestir oficialmente a camisa tricolor, Natália já vinha notando uma diferença de comportamento em seu Twitter. O simples anúncio de que ela estava apalavrada com a diretoria fez aumentar o número de seguidores. Gostou também de ter experimentado uma sensação que desconhecia: sentir da arquibancada a paixão da torcida por seu time.
- Fiquei muito contente. No dia em que foi anunciado o acordo, saltou o número de seguidores no Twitter, recebi mensagem de incentivo. Foi legal. O futebol é o esporte número 1 do nosso paÃs, mas é interessante que o esporte olÃmpico se junte a isso. Tenho sentido o carinho da torcida. Não é como o futebol, mas é muito legal. Fui no jogo contra o Macaé, acompanhei o 3 a 1 e fui pé quente (risos). É muito legal. Gostei. Venho de uma cidade onde o futebol não tem um grande time, que é Londrina. Não entendia muito como é curtir o futebol e curti. O Fred é um grande atleta. É um cara que bate diferente na bola, é diferenciado.
(g1)