Após a partida desta quarta-feira, em Ibagué, na Colômbia, pela Libertadores, o Cruzeiro terá um descanso e só voltará a campo uma semana depois, na quarta-feira (dia 9 de março), quando vai até Juiz de Fora enfrentar o Tupi, pelo Estadual.
Para o meia Roger, essa maratona de compromissos importantes já no início de temporada não é problema para o Cruzeiro, já que o Clube possui profissionais e aparelhos que ajudam no controle do cansaço dos atletas. Desta forma, o técnico Cuca sabe quem está apto para entrar em campo e ajudar o time a manter o bom nível de apresentações.
“Eu acho que hoje em dia temos profissionais que trabalham na retaguarda, como a gente diz, os preparadores físicos, fisiologistas, que têm aparelhos suficientes para saber aqueles jogadores que podem dar seqüência, e aqueles que precisam dar uma segurada. Nada é feito ‘de ouvido’ hoje em dia. O Cruzeiro, como um clube muito organizado que é, tem os aparelhos para diagnosticar aqueles que podem jogar e aqueles que precisam descansar. Em cima disso, o Cuca escala equipe dentro do que ele tem de melhor”.
O experiente meia Gilberto não reclama das partidas seguintes. No entanto, para o jogador, o que mais desgasta são as viagens, principalmente aquelas que são mais longas, combinadas com o pouco tempo entre os jogos. “Acho que o que mais cansa são as viagens. Às vezes tem um vôo de conexão, você tem que ficar duas ou três horas no aeroporto esperando. Isso é o que mais cansa. Na questão dos jogos, acho que hoje em dia os clubes estão muito mais preparados, com alimentação e aparelhagem necessárias para recuperar os atletas em tempo hábil para poder jogar. Para nós não tem muito mistério. O mais preocupante são as viagens, um jogo na Colômbia ou Venezuela, e voltar para jogar em Ipatinga ou Ituiutaba, por exemplo. Isso que é o mais complicado, conciliar o tempo de volta com o tempo para recuperar e jogar. Fora isso, os clubes, principalmente o Cruzeiro, estão bem estruturados para fazer com que os atletas se recuperem em um menor tem pó possível”.
O volante Marquinhos Paraná diz o que é preciso fazer para suportar a maratona de jogos. “Descanso, alimentação, treino. Sou um jogador experiente, já sei o que é preciso fazer. Não treinava há uns 20 dias com o grupo. Treinei dois dias e já fui para o jogo (contra o Estudiantes). Então, tem que estar bem concentrado, ligado, e prestar bastante atenção naquilo que o treinador pede para você fazer em campo. Assim, com certeza, vai sair tudo bem”.
O lateral-direito Pablo também segue as orientações da Comissão Técnica do Cruzeiro, principalmente quando não está na Toca da Raposa II. “Eles (Comissão Técnica) pedem para a gente descansar bastante quando estivermos em casa, alimentar bem, ser profissional não apenas quando estiver no Clube, mas em casa também. É procurar descansar, fazer bem os treinos e estar bem para os jogos”.
Pablo diz que, algumas vezes, os próprios jogadores ‘se escalam’ ou pedem para ficar de fora quando não se sentem aptos a jogar. “Isso acontece. Mas temos um elenco fortíssimo. Temos jogadores que nem foram inscritos para a Libertadores, mas que qualquer clube do Brasil gostaria de ter. Se acontecer se algum jogador estar cansado e pedir ao Cuca para ficar de fora, ele tem elenco para isso”.
#####Confira a ‘maratona’ de jogos do Cruzeiro*:
16/02 (quarta-feira) – Cruzeiro 5 x 0 Estudiantes-ARG (Copa Libertadores)
19/02 (sábado) – Cruzeiro 2 x 0 Ipatinga (Campeonato Mineiro)
22/02 (terça-feira) – Cruzeiro 4 x 0 Guarani-PAR (Copa Libertadores)
26/02 (sábado) – América-TO 1 x 2 Cruzeiro (Campeonato Mineiro)
02/03 (quarta-feira) – Tolima-COL x Cruzeiro (Copa Libertadores
* foram considerados ‘jogos seguidos’ aqueles realizados em um intervalo de três ou quatro dias
######Fonte: site oficial do Cruzeiro (www.cruzeiro.com.br) / Diogo Finelli