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Antonella e Carolina, duas gerações campeãs no karatê

Carolina e José Eduardo Bronel vão representar Brasil na Copa do Mundo

25 Jun 2022 - 10h15
Carolina e Antonella: persistencia , dedicação e medalhas no tatame - Crédito: Unicef/ONUCarolina e Antonella: persistencia , dedicação e medalhas no tatame - Crédito: Unicef/ONU

Duas caratecas de Dourados caminham a passos largos em direção aos pódiuns. Uma, mais experiente, vai inclusive representar o Brasil na Copa do Mundo, que será realizada em setembro na Polônia 

Antonella Bortolli Bordin, 8 anos, é a mascote da academia onde treina e orgulho da técnica Elaine Pedroso, dos colegas de tatame e, claro, dos pais Leonardo Bordin e Rafaela Ribeiro. O karatê entrou na vida da Antonella quando a menina tinha 4 anos, como uma atividade física, para melhorar a coordenação e concentração e acabou se tornando uma paixão. Hoje ela treina com determinação e ontem ótimos resultados.

Segundo Elaine, “a parte criança e atleta até se mistura um pouco, pois sempre antes dos treinos acontece brincadeiras e se divertimos muito no tatame. Há um equilíbrio entre a vida de atleta, escolar e pessoal”. A outra atleta, selecionada para representar o Brasil na Copa do Mundo, é Carolina Fernanda. Carolina tem 26 anos e deu início à sua vida de karateca aos 5 anos, assim como Antonella sempre contando como apoio dos pais. Elaine Andreia Pedroso Gomes e Altair José Freitas Munize. 

Ainda segundo Elaine as duas caratecas, apesar da diferença de idade, guardam certas semelhanças que as tornam diferenciadas. “O que as duas tem em comum e me chamou atenção me fazendo observar mais e compará-las foi a aptidão de querer lutar, tcom foco sempre em ganhar. É isso vem move desejo de alcançar objetivos e faz com que elas aprendam com facilidade e agilidade cada técnica de treino”, relatou Elaine, para a qual as duas atletas estão a cada dia “mais próximas dos seus sonhos”.

O Progresso conversou com Antonella em um intervalo de suas aulas de karatê. “Para mim é uma rotina “normal” pois é algo que eu tenho prazer em fazer, além de trabalhar na área também, então desde muita nova criei minha rotina toda em torno dos meus treinos para que não prejudicassem minha rotina e disciplina, já que para mim é minha principal prioridade”, disse a pequena atleta, que ganhou sua primeira competição aos cinco anos.

De lá para cá a coleção de vitórias só aumentou: 5 vezes Campeã brasileira, 1 vez campeã da Copa do Brasil, 3 vezes campeã Sul Americana, 10 vezes Campeã estadual/MS, 1 vez campeã paranaense e 3 vezes campeã paulista.

No caso de Carolina a seletiva para a Copa aconteceu em um torneio Sul-americano. Carolina  ganhou o torneio e garantiu sua vaga no torneio mundial.

Elaine Pedoso diz que o principal conselho que dá para Antonella é persistir na busca dos seus sonhos. “Que ela jamais desista de seus sonhos, que toda dedicação e objetivos traçados ela há de alcançar, que todos nós devemos ter esperança para alcançar nossos sonhos. Embora demore um pouco, aproveitar o processo com foco na evolução de se auto-superar, para sempre estar pronta para o combate”, receita a técnica Elaine. 

Indagada sobre o sentimento ao ver atletas treinadas (os) por ela chegando à Copa do Mundo, Elaine se emociona: “É emocionante ver que a atleta que formei está sendo capaz de ir para um torneio de tão grande porte e que é um sonho para muitos, inclusive o nosso sonho. No caso da Fernanda tudo isso se torna ainda mais emocionante porque estou falando da minha filha, e ver toda dedicação, foco, constância dela em cada treino me faz realmente olhar para trás e ter gratidão pela profissão que escolhi e por cada ensinamento que eu venho me dedicando e transferindo a todos meus alunos ao longo dos meus 30 anos de Sensei”.

A emoção de Elaine é compartilhada por Carolina: “É uma emoção muito grande chegar até aqui, porque desde os 15 anos eu já luto na categoria adulta, mas somente a partir dos 18 posso ser convidada para o torneio mundial, então toda dedicação aos longos dos anos é por amor ao esporte mas também para chegar neste momento, que a alguns anos se tornou um objetivo maior, nesse momento é um turbilhão de sentimentos inexplicável por ter chegado até aqui, um sentimento de gratidão todos e a Deus”. Além de Carolina, outro douradense que vai para Copa do Mundo é o carateca José Eduardo Bronel.

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