Alecsandro promete \"briga boa\" pela camisa 9
- Crédito: Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm
Em seu mais recente jogo pelo Inter, Alecsandro marcou dois gols e deu o passe para outro na goleada de 4 a 2 sobre o Seongnam, da Coreia do Sul, na disputa pelo terceiro lugar no Mundial de Clubes. Mesmo assim, o centroavante começa 2011 na reserva do time colorado. Foi o que mostrou o treinamento orientado pelo técnico Celso Roth no último sábado – a primeira atividade do ano em que o treinador alinhou uma equipe titular.A situação só reforça a imagem de que Alecsandro vive seus últimos dias como jogador do Inter. Além de perder a camisa 9 para Leandro Damião, o autor de 54 gols pelo Colorado ganha nova concorrência com a chegada de Cavenaghi. Mas ele diz que manterá a batalha por lugar no time. E cita Ayrton Senna.
- Não vou olhar para o lado. Vou olhar para mim. Vou fazer aquilo que a comissão técnica pedir. Uma vez, vi uma entrevista do Ayrton Senna, e ele disse que na Formula-1 não tem como olhar para o lado. Se olhar para o lado, acaba batendo, e fica fora. É um exemplo de uma pessoa vitoriosa. Eu vou olhar para a frente, não para o lado – disse Alecsandro.
O jogador garante que seus concorrentes terão dificuldades para tirá-lo do time. Eles terão que trabalhar mais do que ele, afirma o centroavante.
- Não vou baixar a cabeça. Vou continuar trabalhando. Sempre coloco uma meta particular em início de temporada, e essa meta vai ser buscada com muito trabalho. Vou trabalhar bastante, procurar meu espaço. Se acontecer de ficar fora, vou ficar, mas quem ficar no meu lugar vai ter que treinar mais do que eu. Como treino muito, vai ser difícil. A briga, entre aspas, vai ser boa.
Alecsandro sente que ainda pode oferecer muito pelo Inter. Ele prevê mais gols pelo clube gaúcho.
- Meu ciclo no Internacional não acabou. Terei muitos gols a fazer pelo Internacional.
A diretoria do Inter recebeu repetidas propostas por Alecsandro, a maioria com ofertas de empréstimo, mas não houve negócio. A tendência é de que o jogador vá para o futebol árabe.
- Nenhum jogador é insubstituível ou intocável. Pode permanecer ou pode sair. Tenho dois anos de contrato, pretendo ficar, fui convidado para ficar tanto pela diretoria quanto pela comissão técnica. Tive algumas proposta, mas quero ficar - comentou o centroavante.
(G1)