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Balança Comercial

Soja e celulose são os destaques do aumento de 36,1% da balança comercial no primeiro semestre

10 Jul 2018 - 09h30Por da Redação
Soja e celulose são os destaques do aumento de 36,1% da balança comercial no primeiro semestre - Crédito: Chico Ribeiro Crédito: Chico Ribeiro

O saldo da balança comercial de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre deste ano fechou em US$ 1.698,8 bilhão, aumento de 36,1% em relação ao apurado no mesmo período do ano passado. No geral foi registrado crescimento no volume de negócios tanto de venda quanto de compra, o que representa um incremento significativo na economia do Estado.

As empresas produziram e venderam mais, ao mesmo tempo precisaram comprar insumos de fora. Os dados estão na Carta de Conjuntura o Setor Externo elaborada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).

O saldo da balança comercial é o resultado entre tudo que o Estado exporta, descontando o que importa. As vendas de produtos sul-mato-grossenses para o exterior somaram US$ 3.013,523 bilhões entre janeiro e junho, com destaques para soja (US$ 1.199 bilhão) e celulose (US$ 945,752 milhões).

No mesmo período entraram no Estado mercadorias no valor de US$ 1.314,723 bilhão, o que também representa aumento de 14,69% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Nesse caso, o bombeamento de gás natural vindo da Bolívia teve maior impacto: 32,04%, passando de US$ 515 mi para US$ 681 mi.

Exportações

Com relação às exportações, neste ano entrou em atividade em Três Lagoas, a segunda unidade da indústria Fibria, fazendo praticamente dobrar as exportações de celulose (+98,11) no semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Já o aumento nas exportações de soja se devem, sobretudo, à supersafra do ano passado, quando o Estado colheu perto de 10 milhões de toneladas desse grão.

Outro destaque foi a venda de minério de ferro com variação de 51,54% no período, passando de US$ 50 milhões para US$ 76 milhões. O grande cliente continua sendo a China, tanto do minério quanto de grãos, que aumentou sua participação em 51,47% (de US$ 1 bi para US$ 1,5 bi). Em seguida vem a Argentina, que também compra minério e soja de Mato Grosso do Sul para processamento industrial. As vendas para o país vizinho saltaram de US$ 155 mi para US$ 193 mi, aumento de 23,97%.

Os destaques negativos ficaram com o açúcar (-67%) e carne de aves (-8,89%). Quanto ao açúcar, o mercado está ‘superofertado’, por isso a redução nas vendas. Já com relação à carne de aves, em nível nacional a queda foi de quase 40% devido ao bloqueio do mercado europeu. Aqui o impacto foi menor porque MS quase não vende frango para a Europa.

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