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Pix é a 2ª maior modalidade de pagamentos no e-commerce, aponta levantamento

Disponibilidade do Pix empata com a de pagamento por boleto, com aceitação de 78% dos estabelecimentos com e-commerce

08 Ago 2022 - 18h45Por CNN
Consultoria entende que o Pix não vai eliminar os boletos - Crédito: Marcello Casal Jr/Agência BrasilConsultoria entende que o Pix não vai eliminar os boletos - Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O pagamento via Pix já é aceito por 78% dos estabelecimentos com e-commerce no país, e hoje é a 2ª maior modalidade de pagamento no Brasil, ficando atrás apenas da disponibilidade das vendas por crédito.

Os dados fazem parte da edição de julho do Estudo de Pagamentos da consultoria Gmattos e mostram o avanço do Pix em diferentes tipos de transações, como as online.

Para a empresa, a aceitação do pagamento via Pix nas compras online tem potencial para atingir 92% até julho de 2023. O Pix, lançado em novembro de 2020, está crescendo de forma exponencial.

A aceitação estava em 16,9% em janeiro de 2021. Nesta ocasião, era apenas o quinto mais aceito. Em maio deste ano, passou para 74,6% até chegar aos 78% atuais.

A pesquisa analisou 59 lojas online de destaque no mercado brasileiro, dos mais diversos segmentos, que, juntas, representam 85% do comércio eletrônico do país. A maior parte do levantamento aconteceu entre os dias 01 e 02 de julho de 2022.

A Gmattos também observou que as empresas têm ofertado cada vez mais incentivos para pagamento via Pix. Segundo levantamento, 24% das lojas que aceitam a modalidade ofereceram algum tipo de desconto. Este índice era de 20% em maio e de 14% em março.

Para Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos, com menos de dois anos de existência, o Pix se mostra como forma preferida para recebimento à vista por parte dos lojistas.

“Embora recente, o Pix apresenta um volume expressivo de pessoas habilitadas (mais de 130 milhões de CPFs cadastrados), ótima usabilidade favorecendo a conversão dos pagamentos (finalização da compra com aprovação do pagamento) e custo baixo para os lojistas. O lojista oferece vantagem para esse tipo de pagamento, como os descontos a partir do pagamento via Pix, por entender a modalidade como benéfica ao seu negócio pelos fatores mencionados acima”, explica Gastão.

O Pix pela primeira vez empata com a disponibilidade de pagamento por boletos (segundo lugar no ranking), que também tem aceitação de 78% nos estabelecimentos com venda online.

Apesar disso, a Gmattos entende que o Pix não vai eliminar os boletos. Segundo o levantamento, 82,6% dos estabelecimentos que aceitam Pix, mantiveram a aceitação do boleto.

As vendas por crédito, principal modalidade no e-commerce, são aceitas por 98,3% dos varejistas, mantendo a primeira posição que sempre ocupou. Apesar disso, elas apresentaram mudanças consideráveis em relação à dinâmica das transações.

Enquanto apenas 13% das lojas oferecem parcelamento em 12 vezes sem juros, mantendo o patamar de meses anteriores, 32,2% passaram a aceitar pagamento em 10 vezes, que passou a ser o maior tipo de parcelamento.

Em maio, a maior frequência observada era dos pagamentos em seis vezes (34,5%), que hoje passou a ser de apenas 7%.

Em quarto lugar aparece a aceitação por pagamentos via wallets, que é um tipo de carteira digital em que o pagamento pode ser realizado sem a necessidade de ter um cartão de débito ou crédito físico.

Esse tipo de pagamento é aceito em 47,5% dos estabelecimentos. Em quinto lugar aparece a aceitação por pagamentos via débito, que são disponibilizados por cerca de 30% dos estabelecimentos.

Pela primeira vez o levantamento monitorou a forma de pagamento chamada de BNPL (Buy Now, Pay Later) que, segundo Gastão Mattos, foi um dos destaques desta edição da pesquisa. Em julho, 15,5% das lojas ofereciam pagamento do tipo BNPL.

O BNPL é uma espécie de parcelamento alternativo que está fora das bandeiras e cartões de crédito. Ele é operado via bancos de varejo, crediário próprio de lojas ou fintechs.

Dos 15,5% das ofertas observadas para este tipo de pagamento, 8,5% foram através de bancos e crediários próprios e 7% via fintechs.

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