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Na Argentina, Fiems integra discussão sobre ampliação da logística ferroviária da Rota Bioceânica

O objetivo da viagem é conhecer as potencialidades da ferrovia no trecho que liga o Brasil a Salta

23 Jun 2022 - 12h00Por Assessoria/Fiems
 O grupo de empresários brasileiros deixou Corumbá no último domingo, dia 19 - Crédito: Divulgação O grupo de empresários brasileiros deixou Corumbá no último domingo, dia 19 - Crédito: Divulgação

A missão empresarial organizada pela Associação Comercial de Corumbá, prefeitura e Sebrae/MS, com apoio da Fiems, chegou na quarta-feira (22) a cidade de Jujuy, na Argentina, onde discutiu ampliação da logística ferroviária da Rota Bioceânica. O grupo de empresários brasileiros deixou Corumbá no último domingo (19/06) e objetivo da viagem é conhecer as potencialidades da ferrovia no trecho que liga o Brasil a Salta, no país argentino, e fortalecer os negócios entre as duas nações.

A agenda do dia começou com uma reunião no Conselho de Ciências Econômicas de Jujuy, onde a missão empresarial foi recebida por autoridades e representantes do comércio internacional para debater a logística rodoviária e ferroviária no âmbito do corredor bioceânico.

Para o vice-presidente regional da Fiems, Lourival Vieira, as reuniões têm fortalecido as estratégias para viabilizar a rota e desenvolver ainda mais os negócios entre os países. “É muito satisfatório para nosso grupo o resultado das reuniões até agora. Precisamos estudar juntos as estratégias para fortalecer esse projeto, utilizarmos a malha ferroviária e viabilizar uma opção de logística que será muito benéfica para todos os envolvidos”, afirmou.

Com papel fundamental na missão, o CIN/MS (Centro Internacional de Negócios de Mato Grosso do Sul) tem o desafio de apresentar as estatísticas e o potencial de negócios com o mercado brasileiro com base nos últimos levantamentos das importações e exportações. "Os principais destinos da produção do Brasil são a Bolívia, Argentina, Chile e os mercados asiáticos, a maioria dessa produção é enviada pela rota rodoviária, gerando um volume muito maior de recursos que encarece os produtos”, destacou a coordenadora CIN/MS, Sthefany Miyeko.

Nesse contexto, o secretário de desenvolvimento de Corumbá, Cássio Augusto Marques, defendeu que a rota ferroviária é a alternativa mais viável para desenvolver e fortalecer as negociações para o Brasil. “A infraestrutura da ferrovia está toda instalada, alguns trechos têm problemas, mas a maioria está em funcionamento. Pretendemos demonstrar que essa é uma alternativa muito viável para nossa logística e tornará nossos produtos mais competitivos. O custo operacional e as facilidades com toda malha ferroviária em operação é uma grande estratégia”.

Presidente da Entidade Administrativa da Zona Franca da Província, Martin Luque, integrou o diálogo fazendo uma apresentação sobre a estrutura da Zona Franca de Périco, que pode contribuir nas estratégias da Rota Bioceânica e oferecer novas possibilidades. “O Brasil é um gigante de produção e necessita de outra rota para destinar suas cargas. É possível utilizar a zona franca para incrementar as opções tanto de importações como de exportações”, comentou.

Outro atrativo da região de Jujuy são as ofertas de serviços e turismo, apresentadas pela diretora da agência de marketing do Conselho de Ciências Econômicas, Mónica Adriana Salas. “Temos condições sólidas na oferta produtiva e exportável, empresas que podem atender clientes em todo o mundo e têm todo o apoio da província e do Ministério de Desenvolvimento para ampliarem seus negócios”, ressaltou.

Já o secretário de Integração Regional e Relações Internacionais da província de Jujuy, Pablo Palomares, propôs avançar no intercâmbio de informações e agradeceu a presença da missão brasileira. “Achamos pertinente a discussão e posteriormente queremos também ir ao Brasil para ampliarmos nosso diálogo e conhecer mais essas oportunidades. Com certeza vamos desenvolver todas as oportunidades demonstradas aqui, esse intercâmbio de informações é fundamental", finalizou.

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