
Por Jens Hack e Marilyn Gerlach
MUNIQUE/FRANKFURT (Reuters) - Maior conglomerado de engenharia da Europa, a Siemens superou expectativas do mercado ao apresentar uma forte demanda em economias emergentes. A companhia informou ainda que sinais de vendas futuras são positivos.
Como a maior parte de seus pares na Alemanha, a Siemens depende fortemente de exportações de produtos manufaturados para China, Brasil, Índia e Rússia que são usados em agressivos investimentos em infraestrutura nesses países.
O grupo registrou lucro líquido de operações contínuas, que exclui números de unidades que serão separadas do conglomerado, 17 por cento maior no trimestre passado, alcançando 1,79 bilhão de euros, superando expectativa média do mercado obtida em pesquisa da Reuters.
A rival norte-americana General Electric divulgou na sexta-feira passada um resultado melhor que o esperado enquanto a Philips informou na segunda-feira que o lucro trimestral ficou abaixo das previsões.
As novas encomendas da companhia cresceram, incluindo contratos para fornecimento de turbinas a gás de geração de energia na Coreia do Sul, equipamento siderúrgico para uma produtora de aço da China e tecnologia de transmissão de energia para redes de eletricidade no Brasil e Paraguai.
Segundo a Siemens, as encomendas de mercados emergentes cresceram consideravelmente mais rápido que as encomendas totais, a uma taxa de 31 por cento, e representaram cerca de um terço dos pedidos totais do grupo.
(G1)
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