Dourados – MS segunda, 07 de outubro de 2024
23º
Economia

Longen critica o aumento da Selic

20 Jan 2011 - 23h55
foto: div. - foto: div. -
Campo Grande - Como previu anteontem (19) o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o Copom (Comitê de Política Monetária) definiu o aumento da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, elevando a Selic para 11,25%, o que evidencia a manutenção da política de juros pelo BC (Banco Central) no governo da presidente Dilma Rousseff, ou seja, conter a inflação via aumento da taxa de juros e restrições aos créditos como forma de restringir o consumo.

Na primeira reunião do Copom sob o mandato da presidente Dilma Rousseff e com o BC sob o comando de Alexandre Tombini, a Selic subiu de 10,75% para 11,25% em decisão foi unânime. Dessa forma a taxa tem sua primeira elevação após três reuniões seguidas (1º de setembro, 20 de outubro e 8 de dezembro do ano passado) em que o Copom decidiu mantê-la com a Selic atingindo também seu maior nível desde abril de 2009, já que última alta havia sido em julho de 2010, quando ela passou de 10,25% para 10,75%.

#####Custo Brasil

Para o presidente da Fiems, a preocupação da indústria nacional neste momento é com o custo Brasil, formado por elevadas taxas de juros, variação cambial negativa e altíssima carga tributária. “Somado aos problemas de logística e a falta de marcos regulatórios, estes são os grandes entraves para os investimentos, o que acaba interferindo negativamente na competitividade industrial”, analisou.

Segundo o dirigente empresarial, é passada a hora dos governos fazerem a lição de casa e reduzirem os gastos públicos para que os diversos setores da economia consigam se manter competitivos no atual mundo globalizado. “Os produtos importados chegam ao Brasil com preços baixos e quase sem concorrência com a indústria nacional. E os preços do mercado internacional são mais competitivos exatamente em decorrência do elevado custo Brasil, que ainda tem a sobrecarga dos impostos dos salários dos trabalhadores”, argumentou.

Sérgio Longen reitera ainda que os governos, sejam municipais, estaduais ou federal, continuam usando a ferramenta do aumento de impostos como forma de cobrir os gastos públicos, penalizando a produção. “Nós, empresários, estamos sempre adequando nossos gastos com a receita. Ninguém pode gastar mais do que arrecada. Como os Governos gastam muito o aumento dos impostos e a criação de novas taxas são sempre a única saída que encontram”, lamentou.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Com público recorde, EmprendeFest alcança 15 mil visitas em dois dias de evento
Cultura empreendedora

Com público recorde, EmprendeFest alcança 15 mil visitas em dois dias de evento

06/10/2024 11:00
Com público recorde, EmprendeFest alcança 15 mil visitas em dois dias de evento
Lei integra bases de dados para inserir autistas no mercado de trabalho
Economia

Lei integra bases de dados para inserir autistas no mercado de trabalho

05/10/2024 21:30
Lei integra bases de dados para inserir autistas no mercado de trabalho
Lei: Prestadoras devem informar com antecedência interrupções no serviço
ALEMS

Lei: Prestadoras devem informar com antecedência interrupções no serviço

05/10/2024 07:00
Lei: Prestadoras devem informar com antecedência interrupções no serviço
Em setembro foram abertas mais 908 empresas em MS, com destaque para o setor de serviços
Desenvolvimento

Em setembro foram abertas mais 908 empresas em MS, com destaque para o setor de serviços

04/10/2024 11:00
Em setembro foram abertas mais 908 empresas em MS, com destaque para o setor de serviços
Com cenário favorável criado pelo Governo de MS, festival celebra a força dos microempreendedores
Economia

Com cenário favorável criado pelo Governo de MS, festival celebra a força dos microempreendedores

03/10/2024 12:00
Com cenário favorável criado pelo Governo de MS, festival celebra a força dos microempreendedores
Últimas Notícias