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Investimento em renda fixa volta a subir no 2º trimestre e chega a 61%, mostra Anbima

Retomada da modalidade tem relação com aumento da taxa básica de juros, a Selic, que teve sua 12ª alta consecutiva na última quarta-feira (3), indo a 13,75% ao ano

08 Ago 2022 - 08h15Por CNN
Investimento em renda fixa volta a subir no 2º trimestre e chega a 61%, mostra Anbima
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A renda fixa representava 61,3% dos investimentos dos brasileiros no segundo trimestre de 2022, o maior patamar trimestral dos últimos quatro anos, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), compilados a pedido da CNN.

Na comparação, a associação considera para anos anteriores o último trimestre de cada ano, mas ressalta que o número de abril a junho é maior que todos os trimestres do período.

Dentro desse tipo de investimento, a modalidade mais procurada pelos brasileiros é a poupança, que atrai os investimentos de pelo menos 35% da população poupadora, mostra o levantamento. Na segunda posição, vem previdência, com 15%.

A retomada pela procura da renda fixa tem relação com a alta na taxa básica de juros, a Selic. A taxa teve seu 12º aumento consecutivo na última quarta-feira (3), indo a 13,75% ao ano.

"Os títulos de renda fixa tomam como referência a taxa básica de juros da economia, a Selic. E, à medida que os juros sobem, a remuneração dessas aplicações acompanha a variação – tornando atrativo para o investidor”, destaca o coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, Ricardo Teixeira.

À CNN, o especialista da FGV projetou ainda o futuro da renda fixa para os próximos meses de ano. Segundo ele, a expectativa é que a procura pelo ativo continue crescendo.

“Bem provável ver esse número evoluindo até o final do ano, muito impactado por possíveis novas altas da taxa Selic. Além disso, também precisamos observar a redução do índice inflacionário, o que tornaria os títulos ainda mais atrativos nos próximos meses”, finalizou Teixeira.

Confira a série histórica dos investimentos em renda fixa:

  • 4º tri 2012: 58,2%
  • 4° tri 2013: 58,1%
  • 4° tri 2014: 74,5%
  • 4° tri 2015: 75,8%
  • 4° tri 2016: 73,3%
  • 4° tri 2017: 69,1%
  • 4° tri 2018: 66,8%
  • 4° tri 2019: 61,0%
  • 4° tri 2020: 57,0%
  • 4° tri 2021: 57,5%
  • 2° tri 2022: 61,3%

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