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Indústria tem queda de -0,2% em outubro e interrompe dois meses consecutivos de crescimento

Em relação a outubro de 2023, a indústria cresceu 5,8% em sua produção, quinto mês seguido de expansão

04 Dez 2024 - 12h00Por Marcelo Benedicto/Agência IBGE de Notícias
Ao recuar 2,0%, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com destaque para a redução na produção do álcool, foi a atividade que exerceu maior influência negativa no índice de outubro da indústria nacional  - Crédito: WikipediaAo recuar 2,0%, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com destaque para a redução na produção do álcool, foi a atividade que exerceu maior influência negativa no índice de outubro da indústria nacional - Crédito: Wikipedia

A produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,2% na passagem de setembro para outubro após registrar crescimento por dois meses consecutivos, resultado que elimina parte do ganho de 1,2% acumulado no período. Em relação a outubro de 2023, a indústria cresceu 5,8% em sua produção, quinto mês seguido de expansão. No ano, acumula alta de 3,4% e, em 12 meses, avanço de 3,0%. Com esses resultados, a produção industrial encontra-se 2,6% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas 14,4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

No confronto outubro e setembro de 2024, na série com ajuste sazonal, entre as atividades a maior influência negativa foi assinalada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (com destaque para a redução na produção do álcool). De acordo com André Macedo, gerente da PIM Brasil, a atividade recuou 2,0% em outubro após avançar 4,7% em setembro, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período no qual acumulou recuo de 3,4%.

“Nesse mês, esse segmento foi pressionado negativamente pela menor produção dos itens álcool e gasolina automotiva. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram dos ramos de bebidas e de indústrias extrativas”, explica.

O índice desse mês, diferentemente do que havia sido observado nos dois meses anteriores, mostra predomínio de taxas positivas. Das 25 atividades industriais pesquisadas, 19 apresentaram expansão na produção. Dentre elas, veículos automotores, reboques e carrocerias foi a atividade que exerceu o principal impacto em outubro de 2024, ao avançar 7,1% e intensificar o crescimento de 2,8% registrado em setembro.

“Nesse segmento, observa-se a influência da maior produção de automóveis, caminhões e autopeças. Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios; produtos químicos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e de celulose e de produtos de papel”, ressalta André.

Na comparação com outubro de 2023, ao crescer 5,8% a produção industrial marca o quinto mês seguido de expansão e intensifica o ritmo frente aos avanços de 3,4% de setembro e de 2,3% de agosto. No mesmo índice, prevalece a característica de perfil disseminado de taxas positivas alcançando as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados.

No indicador acumulado no ano, o total da indústria avança 3,4%, mantendo o movimento de expansão da produção ao longo do ano e intensificando o ritmo de crescimento, inclusive com predomínio de taxas positivas. “Nesse mês, verifica-se o perfil mais disseminado de 2024 para esse indicador, com as quatro grandes categoriais econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados apontando crescimento na produção”, complementa André.

Mais sobre a pesquisa

PIM Brasil produz indicadores de curto prazo desde a década de 1970, relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. A partir de março de 2023, teve início a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, após reformulação para atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; atualização do ano base de referência da pesquisa; e a incorporação de novas unidades da federação na divulgação dos resultados regionais da pesquisa. Essas alterações metodológicas são necessárias e buscam incorporar as mudanças econômicas da sociedade.  

 

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