Às 10h40, a moeda norte-americana caía 1,59%, vendida a R$ 3,2224. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 1,23%, a R$ 3,234.
Às 9h29, queda de 1,24%, a R$ 3,2336.
Às 9h59, queda de 1,39%, a R$ 3,2288.
Às 10h20, queda de 1,31%, a R$ 3,2316.
A última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 3,25 foi em 1º de julho, a R$ 2,2328.
"Maia representou nova conquista do presidente interino visto que tende a 'jogar lado a lado' com o mesmo no que tange à aprovação de medidas relevantes ao ajuste fiscal no Congresso", escreveram analistas da corretora H.Commcor em nota a clientes, segundo a Reuters.
A eleição de Maia como sucessor do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) dá fim à instabilidade causada nos trabalhos da Casa pelas idas e vindas sob a interinidade do primeiro vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).
A votação foi bem recebida pelo mercado, que demonstrava preocupação com o crescimento da candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI). Castro se posicionou contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, assustando investidores que culpam as política adotadas em seu primeiro mandato por aprofundar a crise econômica no Brasil.
O bom humor com o cenário político ofuscou o tom de cautela visto no exterior após o Banco da Inglaterra surpreender muitos operadores ao não anunciar qualquer estímulo econômico nesta manhã. Ainda assim, o banco central britânico informou que deve adotar alguma medida em três semanas.
"Foi uma decepção para muitos, mas a sinalização (de mais estímulos no curto prazo) é uma colher de chá", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à Reuters.
Intervenção do BC
A atuação do Banco Central brasileiro tampouco foi suficiente para estancar o tombo da moeda norte-americana. A autoridade monetária vendeu novamente nesta manhã 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões deste mês exceto um.
Na véspera, o dólar caiu 0,71%, a R$ 3,2745.