
A sessão do Cade que vai julgar o negócio está marcada para começar às 10h desta quarta-feira. Os dois lados estiveram reunidos até pouco depois das 21h desta terça-feira acertando os últimos detalhes de um acordo que pode evitar que o órgão antitruste vete a fusão.
As chances de acordo são grandes. Nesta terça-feira, pouco antes da reunião no Cade, o vice-presidente de Relações Institucionais da BRF, Wilson Newton de Mello Neto, disse que não considerava a possibilidade de reprovação da operação.
O G1 apurou que na mesa de negociações está a possível suspensão da venda de produtos de uma das grandes marcas do grupo - no caso a Perdigão - em troca da aprovação da fusão. O prazo de suspensão da marca, entre outros detalhes, está sendo discutido.
Outro ponto estudado é a venda pela BRF de marcas como Batavo e Rezende, possibilidade que já fora levantada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae). A empresa também pode ter que oferecer ao comprador a cadeia completa de produção, desde abatedouros de animais até as fábricas para processamento de carnes e centro de distribuição, medidas que visam garantir que o concorrente tenha condições de disputar o mercado.
A fusão entre Sadia e Perdigão aconteceu em 2009 mas as negociações entre a BRF e o Cade se intensificaram a partir do início de junho passado, quando relatório apresentado pelo conselheiro do Cade Carlos Ragazzo pediu o veto à operação, alegando que a concentração econômica da empresa resultaria em aumento de preços de alimentos e da inflação.
Caso não seja possível um acordo e o Cade acabe por vetar a fusão no julgamento desta quarta-feira, a BRF deve entrar na Justiça para garantir a continuidade do negócio.
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