
Houve também queda nas importações, com reversão na balança comercial desde maio de 2015, gerando exportações líquidas positivas para o Estado. Já os valores das importações de gás natural em maio de 2016, em termos de valor e volume, tiveram queda em relação a abril de 2016, cerca de 27% e 7%, respectivamente.
Alta no volume exportado – O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, analisa os dados referentes ao comércio exterior de Mato Grosso do Sul. "Tivemos um crescimento de 10,08% em relação ao período de janeiro a maio do ano passado em termos de faturamento e 22,64% em relação ao volume exportado. Temos uma sinalização positiva porque o valor poderia ser só um reflexo da questão cambial – o que poderia justificar a alta. Entretanto, é importante destacar o crescimento do volume exportado, pois significa que produzimos mais, esmagamos mais e usamos mais caminhões", comentou.
Para o secretário da Semade, esse volume permitiu maior dinamismo da economia do estado. "O destaque nesse volume foi a soja em grão, que representa 36% do volume total exportado do mês de maio, com alta de 26,27% em relação ao mesmo período de janeiro a maio do ano passado. Portanto, a soja foi destaque, com 40% a mais em termos de volume. No que diz respeito ao crescimento de valor, a celulose cresceu 4% e o segundo melhor produto foi o milho com crescimento de 186% em relação ao ano passado."
Jaime Verruck complementa que a pauta de exportação foi tocada por dois produtos in natura – soja e milho – além do produto industrial que é papel e celulose. "A China continua sendo o principal destino das exportações de MS. É possível perceber claramente que elas continuam ajudando a economia de Mato Grosso do Sul, consequentemente, boa parte da performance de como a economia do estado consegue se manter num ritmo diferente do país decorre desse processo de exportação", concluiu.
Carta de Conjuntura
As Cartas de Conjuntura dos setores de Exportação e Mercado de Trabalho de Mato Grosso do Sul foram lançadas em novembro do ano passado pela Semade. Elas são um instrumento informativo que serve de fonte de referência para investidores, analistas de mercado, jornalistas e pesquisadores. A publicação é mensal e é baseada nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (Caged) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
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