
No mês passado, o Índice de Medo do Desemprego subiu para 81,7 pontos ante os 79,3 de dezembro, quando alcançou o menor nível da série história iniciada em 1996. O índice vai de zero a 100. Quanto maior o número, maior o medo das pessoas em perder o emprego.
A explicação da CNI é que com a queda na atividade industrial, registrada desde dezembro do ano passado, cresceu o receio em relação à estabilidade nos empregos. Mesmo assim, “o indicador mostra que as pessoas confiam na manutenção dos postos de trabalho”.
Para a CNI, mesmo com o aumento no medo do desemprego, o índice permanece baixo, pois 54% dos entrevistados disseram, entre as respostas consideradas válidas, não estar com medo do desemprego ante os 56,7% em dezembro de 2010.
O percentual de entrevistados que afirmou estar com muito medo do desemprego atingiu 15,7% em março, ante 13,6% na pesquisa anterior e a proporção de entrevistados que afirmou estar com pouco medo manteve-se praticamente estável, passando de 29,7% para 30,3%, informou a CNI.
A pesquisa trimestral que mede o Índice de Medo do Desemprego foi realizada entre os dias 20 e 23 de março, com 2.002 pessoas.
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