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Cultura

Projeto LibertArte na Reserva Indígena de Dourados

Desenvolvido com jovens da aldeia Bororó, primeira etapa dos trabalhos foi concluída esta semana

28 Mai 2022 - 07h15
Os jovens participantes do projeto pintaram as paredes do CRAS da aldeia Bororó - Crédito: DivulgaçãoOs jovens participantes do projeto pintaram as paredes do CRAS da aldeia Bororó - Crédito: Divulgação

A primeira etapa do projeto LibertArte, que promoveu aulas de oficina de muralismo (grafitti e aerografia) para jovens indígenas entre 12 e 24 anos, terminou nesta semana, no CRAS Indígena localizado na Aldeia Bororó, em Dourados. A proposta do artista e professor carioca, Henrique Silveira de Sousa, foi viabilizada pela Prefeitura Municipal, através da Semc (Secretaria Municipal de Cultura), por meio da Lei Aldir Blanc e em parceria com o CRAS Indígena.

“É mais um importante projeto que com o incentivo da Lei Aldir Blanc foi realizado, proporcionando a possibilidade desses jovens indígenas terem uma oportunidade de conhecimento por meio da cultura e da educação”, acredita Francisco Chamorro, o Kinho, secretário de cultura.

Os jovens participantes do projeto pintaram as paredes do CRAS. “Ensinamos todas as etapas para os participantes, do básico ao quadriculado, não só dos desenhos, mas também da preparação das paredes. E com o apoio da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura, realizamos 10 dias em sala de aula e 88 horas. A princípio, o projeto era direcionado para jovens e adolescentes, mas trouxemos essa proposta de inclusão e todos que foram chegando puderam participar. Hoje é um dia muito gratificante, porque eu vejo a evolução, principalmente na autoestima deles e o processo de vê-los desenvolvendo uma autoconfiança me emociona muito”, destacou o professor Henrique Silveira de Sousa.

O jovem Micael de Souza, de 17 anos, foi considerado pelo professor, o aluno mais assíduo do projeto. “Eu gosto muito de estar aqui no Cras e fiquei muito feliz em aprender a desenhar e pintar”, disse tímido.

A coordenadora do CRAS Indígena, Marisa ressaltou que o local está aberto para parcerias e projetos, que tragam mais conhecimento para a comunidade. “O Cras está de portas abertas para propostas como a do professor Henrique. São atividades e oficinas importantes, que acrescentam no aprendizado dos jovens indígenas e resultam em ganho social”, afirma.

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