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1º Fempop, em 1978, revelou talentos e deixou saudades

O festival teve duas categorias: colegial e universitária e recebeu um público estimado em 6 mil pessoas

23 Out 2020 - 14h06Por Vander Verão, especial para O Progresso
1º Fempop, em 1978, revelou talentos e deixou saudades - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

O 1º Grande Fempop (Festival de Música Popular Brasileira) aconteceu no final de setembro de 1978, no ginásio de esportes do Operário (depois, conhecido como ginásio do CAD - Clube Atlético Douradense). O evento foi promovido pelo Juca (Jovens Unidos da Cabeceira Alegre), coordenado pelo radialista Ézio Moreira, com apoio da Delegacia Regional de Ensino. Posteriormente, o Fempop passou a ser coordenado pela UDE (União Douradense de Estudantes), presidida por Clóvis de Oliveira.

O festival teve duas categorias: colegial e universitária e recebeu um público estimado em 6 mil pessoas.

O vencedor do primeiro festival, categoria colegial, foi o saudoso Luiz Pereira Petelin, que interpretou a canção “A Noiva” (Agnaldo Timóteo), e Élzio Lima, pela categoria universitário, que mandou ver “Cavalgada” (Roberto Carlos). A melhor torcida foi a do Colégio Reis Veloso.

Esse 1º Grande Fempop influenciou a realização de eventos nos mesmos moldes em vários municípios da região, como Itaporã e Caarapó, por exemplo.

A apresentação do 1º Grande Fempop esteve a cargo do radialista Albino Mendes e da professora Nilcéia Pacco. O som foi coordenado por Tim Sgaravatti, junto com o conjunto “Explosão 2.000”, de Caarapó. Também marcaram presença os saudosos Moacir Costa (guitarra) e Armando Piai (órgão).

Como convidado especial da noite, o saudoso Leônidas Além cantou a música “Sem você”, que integrou o memorável álbum “Os Melhores da Música Jovem Matogrossense” (também participaram desse disco Isaac de Barros, Victor Wagner Conde, Getúlio Teixeira, Anellise, Noé Stein e Georgino Silva).

Muitos participantes do Fempop continuaram subindo aos palcos, como por exemplo, a cantora Célia Cristina (hoje, Célia Held), que mora nos Estados Unidos e trocou o pop pela música gospel. Carlos Fábio e Nildo Pacito (in memorian), formaram dupla e também marcaram época em Dourados. José Edir Ferreira Gonsalez, o Mikimba, hoje toca nas noites campo-grandenses.

O saudoso Miguel Oliveira, do grupo “Nóis Num Liga”, também era figura marcante nos festivais, sempre mandando ver Raul Seixas.

Élzio Lima, que foi o vencedor na categoria universitário, reside atualmente em Campo Grande. Vale lembrar que ele também fez muito sucesso jogando como lateral esquerdo no time do Comercial, do inesquecível João Ângelo Rocha.

O Fempop, na verdade, foi considerado a vitrine para muita gente que não tinha onde mostrar o seu talento. E todos saiam ganhando...




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