Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um mau governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade. Em outubro vamos eleger presidente da república, senadores, deputados federais e estaduais e governadores.
Muitos dos pré-candidatos já estão às ruas conversando com os eleitores. Mato Grosso do Sul tem 1,8 milhão de eleitores e seria bom se todos fossem engajados na política para escolhermos os melhores representantes para o nosso Estado. Caso aquele que demos o voto não nos representou como deveria, a resposta, claro, deverá vir nas urnas, não dando voto para reeleição.
Política partidária não é fácil, mas política em si (conjunto de negócios, de governo, de relacionamento) fazemos todos os dias em casa com os familiares, no trabalho. A vida em sociedade exige bons relacionamentos por meio de boas políticas que adotamos ou não. Se não cumprimos com nossa parte, certamente algo não sairá como desejado. É assim na política partidária. O Problema é que a política, muitas vezes, é utilizada como trampolim para soluções pessoais ao invés do coletivo. Quem se elege tem a responsabilidade de representar a sociedade. Pena que na prática não temos visto as coisas acontecerem desta forma, gerando indignação do eleitorado. Não é por menos.
Por causa disso, uma parte do eleitorado opta por votar em branco ou anular o voto. Essa não é uma atitude recomendável, mas, se for a escolha do eleitor, é importante que ele saiba a diferença entre uma e outra opção. O voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos existentes, abdicando de seu direito de votar. Esse tipo de voto é registrado apenas para fins estatísticos, sendo descartado da apuração final.
O voto nulo acontece quando o eleitor digita na urna eletrônica um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrado. Assim como o voto em branco, o voto nulo é considerado apenas para fins de estatística e não é computado como voto válido, ou seja, não favorece nenhum candidato, partido político ou coligação.
Mais do que nunca é necessário escolher um lado. Embora os votos brancos e nulos não vão para nenhum candidato, escolher uma dessas duas opções de abstenção de voto nos permite deixarmos a eleição nas mãos de fanáticos, de grupos, da compra de voto. Não podemos deixar de lutar pela garantia da democracia, da equidade e dos direitos.