O Sábado de Aleluia é celebrado na véspera do Domingo da Páscoa.
No Brasil, o Sábado de Aleluia não é considerado feriado nacional, mas como faz parte das festividades da Páscoa, esta data é tida como ponto facultativo.
No Cristianismo, o Sábado de Aleluia é comemorado por acontecer entre a Sexta-feira da Paixão, dia da crucificação de Jesus Cristo, e o dia da sua ressurreição, o Domingo de Páscoa.
O significado da data é celebrar a alegria da ressurreição de Jesus. Apesar de a ressurreição ser no domingo, a sua comemoração começa no sábado à noite, na chamada vigília pascal.
Durante o tempo da Quaresma, os cristãos, além de não enfeitarem as igrejas com flores, também não diziam a palavra "aleluia", mas a partir deste sábado, já podem voltar a dizê-la.
Tradições do Sábado de Aleluia
É durante o Sábado Santo (outro nome atribuído ao Sábado de Aleluia), que os cristãos costumam organizar a Vigília Pascal. Ela simboliza a espera dos fiéis pela ressurreição de Cristo, no Domingo.
A vigília costuma ser feita por todas as igrejas, paróquias e arquidioceses católicas. Após uma missa solene, os fiéis permanecem durante a madrugada em constante oração.
A Vigília Pascal termina pouco antes do nascer do sol do Domingo de Páscoa, com a celebração de uma Comunhão Pascal entre os fiéis presentes.
Outro costume típico do Sábado de Aleluia é acender o Círio Pascal, uma vela grande e com os símbolos das letras gregas Alfa e Ômega, que representam a frase: “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
De acordo com a tradição católica, o Círio Pascal serve para simbolizar a “luz de Cristo”, que ilumina e protege o mundo das trevas.
Além do Sábado de Aleluia, a Semana Santa apresenta eventos no período que inicia com o Domingo de Ramos e termina com o Domingo de Páscoa para recordar os últimos momentos de Jesus na Terra: martírio, morte e ressurreição.
A Quinta-feira Santa relembra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, a Sexta-feira Santa a crucificação e após o Sábado de Aleluia temos o Domingo de Páscoa, que celebra a ressurreição de Cristo.
Malhação de Judas
Durante o Sábado Santo, também é comum a Malhação de Judas ou Queima de Judas, uma festa popular que representa a morte de Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus Cristo.
No Brasil, por exemplo, a comemoração da Malhação de Judas é feita a partir da confecção de bonecos de pano (ou de outros materiais), com as feições de personalidades que desagradam a população por seus atos incorretos.
Logo a seguir, as pessoas se reúnem para “malhar o Judas”, ou seja, “torturar” o boneco das mais diversas formas, seja pendurando enforcado em árvores ou queimando em grandes fogueiras.
Este ato é visto como uma “vingança popular” contra a traição feita por Judas a Jesus Cristo.