Com o apoio do Sicred, foi inaugurado o 1º Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) em Aquidauana.
Para a coordenadora de projetos, a professora Deisy Lúcia, a expectativa é que o laboratório desenvolva um trabalho que contribuía por muitos anos para a sociedade, não só com informações sobre o ecossistema, mas também conscientização de preservação.
“Temos várias linhas de pesquisas, todas pensando na conservação e uso sustentável da flora. Nós pensamos em buscar alternativas para população, principalmente o pequeno produtor, cultivar uma espécie nativa, processar e gerar uma renda para sua família, mas conservando essa biodiversidade”, explica a professora.
Em outubro de 2018, a Universidade procurou a cooperativa Sicredi Pantanal MS e apresentou o projeto para a construção do 1º Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, que por meio de coleta, caracterização e estudo dessa biodiversidade, criaria um banco de germoplasma – local para manter e conservar sementes e outros materiais de multiplicação de espécies vegetais fora do seu habitat natural.
Consciente de sua responsabilidade com o Planeta, o Sicredi aceitou o desafio e contribuiu com o valor necessário para a adequação do prédio que abrigaria o laboratório. “Nós não acreditamos que as empresas estejam aqui só para explorar o mercado, mas para fazer acontecer o futuro. Encontramos na Uems uma grande parceria para que a gente preserve a flora pantaneira, nosso maior patrimônio natural, uma das maiores heranças que podemos deixar para as futuras gerações”, declarou Emerson Perosa, presidente da Sicredi Pantanal MS.
Estudos estimam que existam mais de 1800 espécies de plantas no Pantanal, e por conta desta diversidade, surgiu a necessidade de criar o projeto. “Como seres humanos que ocupam esse planeta, temos que aprende a ocupar o ambiente de forma consciente, sem agredi-lo”, destaca Deisy.
Outro observação é que o Brasil possui muitos ecossistemas, como a caatinga, Amazônia, o Pantanal e outros. Os olhos do mundo todo observam essas diferenças e a forma com que o país cuida. “Somos um dos poucos países com diferentes biomas, mas todos de igual valor e importância social”, concluiu a professora.
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