Arara-vermelha devolvida por morador em Dourados - Crédito: Divulgação PMADourados está tendo uma invasão de araras. Muitos moradores têm avistado diariamente as aves sobrevoando pelos seus quintais e se assentarem pelas árvores, fato que nunca tinham se deparado antes. “De todos esses anos que moro em Dourados, nunca vi uma arara em Dourados, muito menos em meu quintal. É a primeira vez, geralmente essas aves são vistas mais na região do Pantanal, raramente por aqui”, disse o aposentado, Luiz Carlos de Freitas, 54, residente no Jardim Itália. Ele diz que geralmente as araras visitam a mangueira que fica no fundo do seu quintal. “Todos os dias, principalmente pela manhã elas já estão cantando no meu quintal, é muito bonito de se ver”, disse. Ele Acredita que as araras estão fugindo das matas por causa do excesso de queimadas e buscam as cidades atrás de alimentos.
A reportagem do O PROGRESSO Digital entrou em contato com a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Dourados e foi informada que realmente tem aumentado o número de informações de moradores sobre a presença de araras na cidade nos últimos meses. Apesar de não ter um estudo sobre o fenômeno, acredita-se que as aves possam realmente estar fugindo das áreas rurais por causa das queimadas, principalmente na região do Pantanal.
Hoje (02/10) mesmo uma pessoa não identificada entregou uma arara na sede da PMA. Trata-se de uma arara-vermelha. Ela não estava machucada, apenas foi entregue pelo cidadão para que inserisse ela ao seu Habitat natural. A PMA informou que a ave será encaminhada ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.
Fuga dos animais
Ambientalistas têm feito muitos flagrantes de animais em meio à destruição ou fugindo dos incêndios em Mato Grosso do Sul. Não são somente araras, mas outros animais como, jabuti, jacaré, onça, macacos, entre outros.
Corumbá é a cidade que está no topo do ranking nacional de focos de queimadas em MS. “Esse fogo é causa humana; 90% das causas de incêndios florestas são humanas. Então, todas as queimadas que estão ocorrendo são incêndios florestais criminosos”, explicou o tenente cel. Fábio Catarineli, coordenador de Defesa Civil do Mato Grosso do Sul.
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