
“A maior preocupação do Brasil foi garantir que não haveria interferência dos outros três países. As autoridades brasileiras buscaram preservar a soberania nacional para que o acordo não permitisse nenhuma interferência no território subterrâneo nacional e em seus recursos naturais. Porém, foi uma atuação reticente, com a intenção de que o envolvimento fosse o menor possível”, aponta a jornalista Cínthia Leone Silva dos Santos, autora da dissertação de mestrado Atuação do Brasil na negociação do acordo sobre o aquífero guarani, apresentada em 14 de dezembro de 2015 ao Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP.
A pesquisa, realizada sob a orientação do professor Wagner Costa Ribeiro, mostra que o Uruguai foi o país que mais se mobilizou pela assinatura do acordo. “Os diplomatas uruguaios se movimentaram e iam pessoalmente para as discussões”, conta a jornalista.
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