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Bolsa Verde conserva biodiversidade

23 Fev 2016 - 09h05
Ribeirinhos estão entre os beneficiários do programa de conservação ambiental. - Crédito: Foto: Paulo de Araújo/MMARibeirinhos estão entre os beneficiários do programa de conservação ambiental. - Crédito: Foto: Paulo de Araújo/MMA
O programa Bolsa Verde está cumprindo seu papel de conservação. Segundo resultado de monitoramento ambiental realizado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG), entre 2012 e 2015, apenas 0,77% da área total inserida no programa sofreu supressão de vegetação nativa. O estudo monitorou 35 milhões de hectares, o que corresponde a 4% do território nacional, nas cinco regiões do Brasil e em 22 estados.


O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde, lançado em setembro de 2011, concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 a famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas consideradas prioritárias para conservação ambiental. Atualmente, o programa alcança 76.795 beneficiários.


A divulgação dos dados do monitoramento foi apresentada no fim de semana durante seminário realizado no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília. Participaram gestores, técnicos e pesquisadores do MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Desenvolvimento Agrário, UFLA, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), além de organizações da sociedade civil que representam o público beneficiado pelo programa.


Para o ministro em exercício do Meio Ambiente, Carlos Klink, o Bolsa Verde congrega várias ações que vão além da conservação ambiental. “Devemos estar atentos para realizar o enraizamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), nas ações do governo. O monitoramento do programa mostra quais serão os nossos desafios no futuro e os avanços que tivemos até agora”, afirmou ele.


O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Carlos Guedes de Guedes, afirmou que o Bolsa Verde é um ponto de partida e não de chegada. Ele destacou a contribuição do programa para a inclusão socioprodutiva dos beneficiados. “As famílias passam a ser protagonistas das políticas públicas, unindo desenvolvimento ambiental com desenvolvimento sustentável e social”, disse.


A diretora do Departamento de Extrativismo do MMA, Juliana Simões, adiantou que o próximo passo, agora, será incluir no Bolsa Verde o monitoramento da biodiversidade, como as ararinhas azuis que serão reintroduzidas na natureza em 2019, na Bahia.

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