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Luiza Brunet classifica violência doméstica como “epidemia global”

31 Mai 2019 - 16h57Por Redação
Atriz, modelo e ativista, Luiza Brunet tem 56 anos é nascida na cidade de Itaporã - Crédito: DivulgaçãoAtriz, modelo e ativista, Luiza Brunet tem 56 anos é nascida na cidade de Itaporã - Crédito: Divulgação

Ativista na luta pelo fim da violência doméstica, a atriz e modelo Luiza Brunet está em Campo Grande para reforçar as atividades da Campanha Estadual de Combate ao Feminicídio – coordenada pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (31), ela classificou a violência contra a mulher como epidemia global e convocou toda a população para participar da caminhada pelo fim do feminicídio. O ato está marcado para às 8h deste sábado (1º), em frente à governadoria.

“A violência doméstica é um problema social grave. Minha forma de contribuir para mudar essa realidade é botando a mão na massa e lutando pelas mulheres. Por isso, é simbólica a realização dessa caminhada”, afirmou a ativista, que em 2016 foi vítima de violência doméstica. Os casos de agressões se tornaram públicos em 2016 quando ela decidiu denunciar o ex-marido à polícia. A notícia se espalhou pelo Brasil e pelo mundo.

Luiza Brunet defendeu a participação de toda a sociedade na luta pelo fim da violência contra a mulher. Ela destacou a responsabilidade conjunta na proteção das vítimas. “Temos que nos manifestar, nos intrometer. Quem presenciar casos de violência deve ligar para a polícia. Se a pessoa não quiser aparecer, não tem problema. Essa denúncia pode ser anônima”, explicou a ativista ao avisar que o conflito atinge todas as classes sociais.

Nascida na cidade de Itaporã, a modelo e atriz está de volta a Mato Grosso do Sul com o título de madrinha da Campanha Estadual de Combate ao Feminicídio. Segundo a subsecretária de Cidadania do Governo do Estado, Luciana Azambuja Roca, a campanha oficial acontece de 1° a 7 de junho com palestras, blitzes educativas e rodas de conversa. “Mas essa é uma bandeira permanente. Não queremos mais nenhuma mulher em Mato Grosso do Sul vítima de feminicídio”, decretou.

A conversa de Luiza Brunet com jornalistas foi realizada na Casa da Mulher Brasileira, que possui uma rede especializada no atendimento de mulheres vítimas de violência. Também participaram do bate-papo a subsecretaria adjunta de Cidadania de MS, Tetê Trad; a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres de MS, Giovana Corrêa Vargas; e a gestora municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Campo Grande, Carla Stephanini. O secretário Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) também acompanhou o encontro.

 

Fonte: Subcom

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